O acordo de cessar-fogo entre Israel e Irã, anunciado na noite de segunda-feira pelo presidente americano, Donald Trump, pode ter sido breve.
Apesar de ambos os países terem concordado com os termos estabelecidos pelos Estados Unidos, o governo de Israel acusou o Irã de infringir a trégua e ordenou novos ataques contra Teerã, que nega a acusação. De acordo com Tel Aviv, o seu sistema de defesa detectou o lançamento de mísseis iranianos logo após o começo do cessar-fogo e acionou os alertas de ataque aéreo.
No entanto, todos os projéteis teriam sido destruídos e não há relatos de vítimas ou prejuízos materiais. A imprensa oficial iraniana negou os ataques.
Antes da declaração oficial, o Irã lançou um contra-ataque sem a real intenção de prejudicar as forças americanas na área. Antes de disparar mísseis contra a principal base militar dos Estados Unidos no Golfo Pérsico, os iranianos comunicaram tanto ao Catar, onde a base está situada, quanto a Washington que estavam planejando um ataque.
O objetivo era transmitir mensagens distintas para públicos bastante variados. No cenário doméstico, o governo dos aiatolás destacou que está reagindo vigorosamente aos ataques que vem sofrendo nos últimos dez dias. O ataque de baixa intensidade e a abertura de canais de comunicação com os Estados Unidos, alertando sobre a contraofensiva, foram interpretados pelo público internacional como um indício evidente de que o Irã estava pronto para retomar mesa de negociações.
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