A linfangioleiomiomatose atinge pulmões, sistemas linfáticos e rins
O Congresso Nacional será iluminado de rosa hoje (12/6) e amanhã para marcar o Mês Mundial de Conscientização da Linfangioleiomiomatose. A doença também é chamada de LAM e se caracteriza pela presença de cistos nos pulmões, sistemas linfáticos e rins. A causa da linfangioleiomiomatose é desconhecida, e a enfermidade ainda não tem cura.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a LAM é considerada uma neoplasia de baixo grau que pode comprometer a função pulmonar. Devido à proliferação de células musculares da LAM, pode haver obstrução de vias aéreas e de vasos sanguíneos nos pulmões. Com o tempo, o paciente tem dificuldade de manter uma oxigenação adequada no organismo.
A LAM afeta principalmente mulheres, em geral entre a puberdade e a menopausa. Estima-se que de 3 a 5 mulheres em cada 1 milhão sejam portadoras da doença – que muitas vezes é confundida com enfisema, bronquite ou asma. Há dois tipos de LAM: a esporádica (não hereditária) e a associada à esclerose tuberosa (hereditária), que pode eventualmente atingir indivíduos do sexo masculino.
Sintomas e tratamento
Os sintomas iniciais da linfangioleiomiomatose são falta de ar, fadiga, tosse seca ou com sangue e dores no peito e nas costas. Em casos mais avançados, o transplante pulmonar pode ser indicado. Um quarto dos pacientes responde aos broncodilatadores inalatórios, outros são tratados com medicamentos à base de sirolimo, disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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