Aguardam-se documentos do Ministério da Justiça para formalizar o pedido de extradição de Carla Zambelli.
Ainda não foi recebida a documentação necessária pelo Ministério da Justiça para prosseguir com o processo de extradição da deputada afastada Carla Zambelli (PL-SP). A ação cumpre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, na mesma sentença que decretou a detenção definitiva da deputada, também autorizou o começo dos procedimentos para a execução da pena no Brasil. Os dados provêm da CNN Brasil.
Em maio deste ano, Zambelli foi sentenciada a uma pena de 10 anos de prisão, a perda do mandato parlamentar e ao dever de pagar uma indenização de R$ 2 milhões por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Apesar do recurso apresentado, a defesa foi derrotada por unanimidade na Primeira Turma do STF, em uma decisão finalizada na sexta-feira (8).
Com a sentença judicial em vigor, o Ministério das Relações Exteriores agora tem a responsabilidade de formalizar o pedido de extradição ao Ministério da Justiça. Essa entidade será encarregada de alertar a chancelaria italiana, já que Zambelli deixou o país e sua presença na Europa foi confirmada.
Na terça-feira (3), a própria parlamentar anunciou que estava deixando o Brasil rumo à Europa. No dia seguinte, Moraes ordenou sua detenção preventiva, o cancelamento do passaporte e a inclusão do seu nome na lista de fugitivos internacionais da Interpol.
A Polícia Federal confirmou que a deputada chegou a Roma na quinta-feira (5), por volta das 11h, no horário local. Na ocasião, os agentes chegaram a organizar uma operação para realizar a detenção, porém a detenção não aconteceu porque o nome de Zambelli ainda não estava na lista vermelha da Interpol, procedimento que só foi finalizado algumas horas mais tarde, quando a deputada já não se encontrava mais no aeroporto.
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