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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Veja os cuidados que auxiliam no controle da asma


 Higiene ambiental, exames e vacinas: veja os cuidados que auxiliam no controle da asma 


Os alérgenos, como poeira e mofo, e infecções virais estão entre os gatilhos para episódios de crise 



Crédito: Divulgação


Chiado ou aperto no peito, tosse seca e prolongada, falta de ar e desconforto na região do tórax. Esses são os principais sintomas da asma, doença inflamatória crônica das vias aéreas que leva 7 em cada 10 adultos à internação pelo menos uma vez na vida, segundo Registro Brasileiro de Asma Grave (Rebrag). Na Bahia, estima-se que 10% da população conviva com a condição.  


O médico radiologista Roberto Vasconcelos (CRM-BA 21245 / RQE-BA 20377), especializado pela Universidade de São Paulo (USP), explica que as pessoas asmáticas apresentam a chamada hiperresponsividade brônquica. Isso significa que os canais por onde o ar passa até chegar aos pulmões respondem de forma exagerada quando expostos a certos gatilhos ambientais, como ácaro, poeira, mofo, pólen e pelos de animais.  


“Grande parcela dos pacientes asmáticos possui atopia, condição que aumenta a sensibilidade ao ambiente. Durante o contato com alérgenos, o brônquio fecha rapidamente, resultando na dificuldade de respirar. O sistema imunológico é mais propenso a produzir alguns tipos de anticorpos, a exemplo da imunoglobulina E (IgE)”, esclarece.  


Outro estímulo que costuma desencadear crises é a variação de temperatura e umidade. De acordo com o especialista, o tempo frio resseca as vias aéreas, facilitando o fechamento das estruturas tubulares que ligam a traqueia aos pulmões, além de aumentar as infecções virais. Já a umidade intensifica a proliferação de ácaros e mofo. As aglomerações das tradicionais festas juninas e a fumaça das fogueiras também acentuam os sintomas.  


  


Meios de monitoramento  


Uma vez que não tem cura e geralmente começa na infância, a asma pode piorar se não tratada adequadamente. Para garantir mais qualidade de vida e evitar complicações, que vão desde crises recorrentes até parada cardíaca, o Dr. Roberto Vasconcelos ressalta que o ideal é o acompanhamento regular do pneumologista.  


Assim como a possibilidade do diagnóstico precoce, esse profissional indica o melhor tratamento a fim de controlar os sintomas a longo prazo e minimizar crises, com o uso de vários tipos de bombinhas. “No dia a dia, o monitoramento da doença inclui a realização de exames como espirometria, que mede a quantidade e a velocidade da entrada e saída de ar, e testes de sangue. Estes últimos podem dosar os anticorpos, especialmente IgE, e mostram se existe uma resposta imunológica exagerada”, diz.  


Em situações de crise, para investigar as causas de um agravamento, também pode ser necessário a solicitação de radiografias ou tomografias de tórax.  


  


Cuidados preventivos  


Apostar em medidas caseiras e mudanças de hábitos é mais uma forma de conseguir uma rotina sem limitações. A dica é manter a casa sempre limpa, ventilada e arejada, utilizar umidificadores apenas em cômodos que estão extremamente secos e praticar atividades físicas com orientação médica. As vacinas também são grandes aliadas na prevenção de problemas respiratórios que exacerbam a asma.  


“A imunização é muito importante, especialmente as que atuam contra agentes virais e bacterianos relacionados a infecções pulmonares. É o caso da vacina anual de gripe, da COVID-19, pneumocócica e da coqueluche. Outra opção disponível é a de combate ao vírus sincicial respiratório (VSR)”, afirma o médico radiologista.  




FONTE IHEF 



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