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terça-feira, 15 de julho de 2025

Dia do Homem

 
Dia do Homem: por que ainda precisamos insistir em falar sobre o autocuidado masculino

 Levantamento inédito traça panorama da saúde dos brasileiros às vésperas do 15 de julho


Às vésperas do Dia do Homem, comemorado em 15 de julho, um novo levantamento traça um panorama atual da saúde do colaborador no Brasil. Os dados revelam avanços importantes em hábitos preventivos, como o aumento da prática de atividade física e a redução do tabagismo. Ao mesmo tempo, sobrepeso e saúde mental continuam a exigir atenção. O levantamento foi realizado pela Pipo Saúde, no período de janeiro a dezembro de 2024, com a participação de 9.691 colaboradores, de empresas de diferentes portes, com perfis e segmentos diferenciados.


“Os homens, independente de faixa etária, não têm o hábito de investir no autocuidado e prevenção, e só recorrem à saúde quando não há outra opção. O perfil de busca por atendimento médico masculino ainda é reativo e influenciado por pressões externas, e não proativo e orientado à prevenção. Romper esse padrão exige políticas que promovam o autocuidado como um valor social”, comenta Arthur Geise, Diretor Médico da Pipo Saúde.


A data, criada para incentivar o autocuidado e a conscientização sobre questões que afetam a saúde física e emocional dos homens, reforça a importância de olhar com profundidade para esses indicadores — não apenas neste mês, mas ao longo de todo o ano.


"Ainda existe uma limitação cultural para que o homem acompanhe sua saúde e invista no seu autocuidado, mas isso precisa mudar. Diferente da mulher, que é orientada a realizar exames preventivos ginecológicos à partir dos 25 anos, com o papanicolau, o homem não tem exames ou incentivos específicos para buscar profissionais de saúde”, explica Arthur Geise, “A vantagem de se ter um exame específico para fazer é que, ao visitar um profissional da saúde, acabamos falando sobre nossa saúde como um todo e assim, abrimos nossos olhos para o autocuidado. O Dia do Homem serve como um incentivo à essa busca por saúde, mesmo sem ter um exame obrigatório. Até porque, a parte mais valiosa da prevenção não está nos exames, mas numa boa conversa clínica em consulta”.




Dados que precisam de atenção


Apesar dos avanços em estilo de vida, o controle do peso segue como um desafio. O sobrepeso entre os homens aumentou de 38,7% para 42,3%, e os casos de obesidade grau I também cresceram. A obesidade mórbida, embora atinja uma fatia menor da população, também apresentou aumento.


A saúde emocional do homem ainda merece atenção. O número de homens com saúde mental considerada normal subiu de 12,5% para 17,2%, mas quadros de riscos de saúde mental leves, moderados e graves ainda representam mais de 80% dos casos. A melhora, embora tímida, aponta para uma crescente abertura ao cuidado psicológico — tema muitas vezes negligenciado entre o público masculino.


Quanto ao consumo de álcool, houve uma queda significativa no consumo excessivo, que passou de 11,7% para 7,5%. No entanto, o consumo moderado cresceu de 20,8% para 32,7%, o que exige acompanhamento para evitar possíveis excessos a longo prazo.




Lado positivo do levantamento


Um dos destaques positivos do estudo é a expressiva redução do sedentarismo. A proporção de homens inativos fisicamente caiu de 54,9% em 2023 para 31,4% em 2024. Ao mesmo tempo, o número de homens ativos cresceu para 68,3% — um avanço significativo que mostra maior engajamento com a saúde preventiva.


Outro ponto positivo é a queda no tabagismo. O número de não fumantes subiu de 76% para quase 80%, e o de ex-fumantes também aumentou. Já a proporção de fumantes ativos caiu para 11,2%, mostrando uma mudança de comportamento importante.


“Os desafios futuros envolvem uma mudança cultural para o homem, com foco no autocuidado como controle de sobrepeso, cuidado com a saúde mental, adequação da alimentação e prática de atividades físicas. Atrair o homem para o autocuidado, sem promover exames ou criar demandas desnecessárias para isso, é bastante desafiador. Felizmente, o movimento da qualidade de vida tem aumentado e pode ser um catalisador para a saúde masculina”, complementa Arthur.


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