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Foto: Ricardo Stuckert/PR |
Depois de uma campanha interna bem-sucedida para enfatizar que o país está sendo alvo de um ataque econômico para interferir em seus assuntos internos, o governo brasileiro começa a semana buscando apoio internacional para sua crise com os EUA.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou a Santiago nesta segunda-feira para se reunir com os presidentes Gabriel Boric (Chile), Gustavo Petro (Colômbia), Yamandú Orsi (Uruguai) e com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez. A reunião é considerada uma resistência de esquerda contra a ofensiva autoritária do presidente Donald Trump.
A reunião entre os presidentes estava prevista para o ano passado, porém, devido a compromissos de agenda, foi adiada para este ano. Além disso, ganhou uma importância política maior em razão da tentativa dos EUA de interferir no sistema Judiciário brasileiro para evitar que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado no processo que investiga a tentativa de golpe. Lula planeja usar a reunião para declarar que a ação de Trump constitui um ataque direto à democracia brasileira.
O presidente brasileiro afirmará que tem buscado conversar com o governo dos Estados Unidos há meses sobre acordos econômicos e que as tarifas aplicadas são uma retaliação política.

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