Em alegações finais de 197 páginas, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) sua absolvição no caso relacionado à tentativa de golpe, argumentando que houve cerceamento de defesa e falta de provas. O documento sustenta que os advogados não tiveram acesso completo ao processo nem tempo suficiente para examinar as evidências. Adiciona que a “minuta do golpe” é apócrifa e nunca foi oficializada, e que os encontros com os comandantes das Forças Armadas aconteceram somente no contexto de buscar opções constitucionais após a derrota nas eleições de 2026.
Em relação à delação de Mauro Cid, a defesa argumenta que ela é incoerente e foi obtida de maneira coercitiva. Um outro argumento da defesa é que houve uma transição de governo, posse antecipada de comandantes e que Bolsonaro estava fora do país no dia 8 de janeiro. Apesar de evitar ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes, o texto sustenta que a acusação transforma discursos e críticas políticas em crimes.
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