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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Criança autista pode circular com cão em condomínio de Recife

 

Justiça garante direito de criança autista circular com cão de suporte em condomínio de Recife


Decisão pioneira em Pernambuco reforça a importância dos animais de suporte para inclusão e acessibilidade


Uma decisão recente da Justiça de Pernambuco garantiu a uma criança autista o direito de circular com sua cachorrinha de suporte emocional pelas áreas comuns e utilizar o elevador social de um condomínio de médio-alto padrão em Recife. O caso, conduzido pelo advogado Leandro Petraglia, especialista em Direito Animal, é considerado um avanço significativo no reconhecimento do papel dos animais de suporte no bem-estar de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).


Segundo Petraglia, a restrição imposta pelo condomínio prejudicava a rotina da criança. “O regulamento não permitia que o animal transitasse pelas áreas comuns nem que utilizasse o elevador social. Era obrigado a entrar pela garagem ou pelo elevador de serviço, o que gerava crises de ansiedade e fobias para a criança, já que o espaço era fechado e muitas vezes ocupado por prestadores de serviço”, explica o advogado.


Durante a audiência, a presença da cachorrinha foi simbólica e reforçou a importância do vínculo para a adaptação da criança. “A audiência foi muito especial. O animal estava ao lado da criança, sentado à mesa com o juiz. Conseguimos demonstrar que se tratava de um cão de suporte, essencial para o bem-estar dela”, conta Petraglia.


A decisão judicial autorizou não apenas a circulação do animal nas áreas comuns do condomínio, mas também o uso do elevador social — considerado o maior avanço para a autonomia da criança. “Esse direito foi fundamental porque ela não podia descer sozinha pelo elevador de serviço. Agora, com o cão de suporte, ela consegue circular com mais segurança e dignidade”, ressalta o advogado.


Petraglia lembra que, embora já existam algumas dezenas de decisões semelhantes no país, esta se destaca pela completude do reconhecimento. “Não é nada tão absurdo, mas é uma decisão bastante relevante em Pernambuco. Nossa conquista está entre as primeiras tão completas assim, e abre caminho para que outras famílias tenham seus direitos respeitados”, conclui.

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