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domingo, 21 de setembro de 2025

Sua alimentação está sabotando ou fortalecendo seu cérebro?



Especialista destaca como a nutrição pode ser uma aliada na promoção do equilíbrio emocional e corporal


É essencial ampliar o olhar sobre os fatores que impactam a saúde mental, e a alimentação é um deles. Embora a psicoterapia e os medicamentos sejam pilares fundamentais no tratamento de transtornos mentais, a ciência mostra que a nutrição também desempenha um papel decisivo na prevenção e no apoio emocional. Estudos recentes indicam que uma dieta equilibrada não apenas protege contra o risco de depressão, como também pode reduzir sintomas já instalados, quando combinada com o tratamento convencional. 


Uma pesquisa publicada no Journal of Affective Disorders, por exemplo, revelou que pessoas que seguem padrões alimentares ricos em frutas, vegetais, leguminosas, grãos integrais, peixes e azeite têm até 30% menos risco de desenvolver depressão, em comparação àquelas com dietas baseadas em ultraprocessados e açúcar.


Para o professor Diego Righi, do curso de Nutrição do Centro Universitário Afya Itaperuna, a relação entre o que comemos e como nos sentimos é mais profunda do que se imagina. “O alimento não só nutre o corpo, como também conversa com o cérebro por vias metabólicas, inflamatórias, hormonais e pela microbiota”, explica.  De acordo com o especialista, escolhas alimentares conscientes, como incluir fibras, polifenóis e ômega-3, ajudam a reduzir a inflamação sistêmica, estabilizam a glicemia e favorecem a produção de neurotransmissores importantes para o humor, como serotonina e dopamina.


Outro ponto central é o intestino. Considerado o “segundo cérebro”, ele abriga um sistema nervoso próprio e se comunica com o cérebro por meio do nervo vago, hormônios e mediadores imunológicos. A microbiota intestinal, formada por trilhões de microrganismos, tem influência direta no humor, estresse e até em quadros de ansiedade.


Segundo Righi, mudanças positivas podem ser percebidas em poucas semanas com uma alimentação rica em fibras e alimentos fermentados, como iogurte natural, kefir e chucrute. “Probióticos podem ser coadjuvantes em quadros de humor, mas nunca substituem o tratamento médico ou psicológico”, reforça.


Dicas práticas para cuidar da mente pelo prato


No contexto do Setembro Amarelo, em que a valorização da vida e o cuidado com o emocional ganham destaque, adotar hábitos alimentares saudáveis pode ser um passo importante para o bem-estar. O nutricionista Diego Righi recomenda:




Adote um padrão alimentar protetor: inclua frutas, grãos integrais, vegetais, castanhas e peixes como sardinha.


Reduza excessos: evite ultraprocessados, açúcares e carnes processadas.


Valorize o que é nosso: aposte em alimentos regionais ricos em antioxidantes



Tenha consciência nas escolhas: cada refeição é uma oportunidade de investir em resiliência, equilíbrio emocional e qualidade de vida.



Por fim, o nutricionista da Afya Itaperuna ressalta que a adoção desses hábitos já promove melhorias perceptíveis tanto na saúde física quanto na mental. “A comida pode ser nossa primeira aliada na saúde mental. Quando escolhemos bem o que colocamos no prato, estamos também escolhendo bem-estar, resiliência e qualidade de vida”, afirma Righi.




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