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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Por que o AVC também ameaça quem se exercita


  

Saudável, ativo e com 59 anos: Por que o AVC também ameaça quem se exercita


Atendimento ágil e reabilitação precoce são fundamentais para reduzir sequelas e devolver autonomia; a superação do atleta que sofreu um acidente vascular cerebral.



Ele sempre foi sinônimo de vitalidade. Empresário, pai de três filhos e praticante de triatlo nas modalidades Ironman e Ultraman amador, Beto Lopes, tinha 59 anos, levava uma vida muito ligada ao esporte, com treinos intensos e alimentação equilibrada. Mas, um episódio inesperado colocou à prova tudo o que ele sabia sobre resistência. Beto estava em Rio de Contas na ocasião, na Chapada Diamantina, onde participaria de uma prova de triatlhon. No hotel, começou a passar mal e foi levado às pressas para Vitória da Conquista, com a suspeita de ser um AVC - Acidente Vascular Cerebral. Dois dias depois, diante da gravidade do quadro, precisou ser transferido em uma UTI aérea para Salvador, onde foi submetido a intervenções cirúrgicas e permaneceu internado.


 



De acordo com o médico João Gabriel Ramos, da clínica onde o atleta fez a reabilitação, a história deste paciente reforça a importância do diagnóstico rápido e do tratamento especializado. “Mesmo pessoas ativas e aparentemente saudáveis podem ter AVC por fatores genéticos ou condições silenciosas, como alterações cardíacas e hipertensão não diagnosticada. O diferencial está no tempo: cada minuto conta. A agilidade no atendimento e a reabilitação precoce são fundamentais para reduzir sequelas e devolver autonomia ao paciente”, explica o especialista da clínica Florence.


O caso de Beto Lopes é um lembrete poderoso neste Dia Mundial do AVC (29 de outubro): estar em forma não significa estar imune. “O Brasil chegou a registrar, no começo deste ano, uma morte a cada sete minutos decorrente de AVC. E já é grande a incidência de casos na faixa etária de 18 a 45 anos”, detalha Dr. João. Ele destaca que reconhecer os sinais, como rosto torto, fala enrolada e fraqueza em um dos lados do corpo, além de buscar ajuda imediata, pode ser a diferença entre a vida e a morte.


 


Superação


A esposa do atleta, Ceres Dias, acredita que o atendimento hospitalar recebido e a reabilitação já desde o início foram decisivos para a recuperação. “Ninguém acreditava que ele podia estar aqui, e hoje está aí. O suporte que recebeu, somado ao amor pelo esporte, o trouxe de volta. Quem sabe um dia ele volte a treinar, possa dar aulas?”, comemora. Beto cursou Educação Física e sonhava em dar aulas quando se aposentar e inspirar outras pessoas a cuidar da saúde. Atualmente, Beto está com 62 anos. Ficou com sequelas na fala, leitura e escrita, mas desde 2023 voltou a nadar, correr e pedalar — as três modalidades que sempre fizeram parte da sua rotina e que são motivo de muita alegria, uma grande vitória. O atleta já treina e compete em provas mais curtas.


 


Reabilitar para devolver a autonomia


A reabilitação pós-AVC é uma etapa decisiva para a recuperação funcional do paciente. O trabalho integrado de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento médico ajuda a reduzir sequelas e, em alguns casos, restabelece movimentos, fala, cognição e autonomia, melhorando a qualidade de vida. E quanto mais precoce é esse processo, maiores são as chances de o paciente retomar sua independência”, explica Dra. Flaviane Ribeiro, coordenadora do serviço de reabilitação da Florence.


 


Clínica Florence


Espaço de referência em transição de cuidados, com atendimento 24 horas com equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. O trabalho é integrado, humanizado e envolve também a família, com orientações para o retorno seguro ao lar. A estrutura foi pensada para proporcionar conforto, acolhimento e um ambiente propício à recuperação.


 

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