A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) registrou em Plenário, nesta terça-feira (4), duas mortes que, lamentou ela, representaram grandes perdas para a cultura da Bahia: a do maestro de orquestra, Reginaldo de Xangô, e
do bailarino e coreógrafo, Augusto Omolú.
Omulú, de 50 anos, que era integrante do corpo de balé do Teatro Castro Alves, foi assassinado no último fim de semana, na chácara onde morava. A morte dele causou grande pesar à classe artística, registrou a senadora.
- Um artista renomado, com grande contribuição prestada à Bahia, um dos mais importantes artistas negros do Brasil - afirmou.
Lídice tmbém lamentou a morte de outro artista, o músico Reginaldo de Xangô, que considerou "uma enorme perda" para a cultura popular do estado. O maestro, de 63 anos, foi vítima de infarto. A senadora lembrou que por mais de 40 anos ele animou as festas da Bahia e as principais datas cívicas, organizando o Baile das Orquestras da Praça Municipal e o carnaval no Pelourinho.
- O maestro Reginaldo de Xangô fez do Baile Vermelho e Branco e do Bacalhau da Velha Guarda uma das mais belas festas da cidade, além de ter contribuído, durante décadas, para a permanência e o fortalecimento das orquestras de baile no nosso estado - disse.
Cese
Em seu discurso, a senadora também parabenizou a Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Cese), entidade que, no próximo dia 13 completa 40 anos de atividade. Lídice destacou o trabalho da entidade para a promoção e defesa dos direitos humanos, a superação da intolerância religiosa e sua atuação em áreas com populações rurais e urbanas mais vulneráveis, como populações de rua, indígenas e quilombolas.
Sem fins lucrativos e com atuação em vários países, a Cese faz parceria com igrejas, organizações e movimentos sociais para beneficiar principalmente o Norte e o Nordeste, duas das regiões mais carentes do Brasil, lembrou a senadora.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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