O leitor deve ainda lembrar do trágico acidente que vitimou quatro jovens na BR-415, no dia 5 de janeiro de 2008 – Elis Mayane dos Santos Santana, Larissa Prates Andrade, Priscylla Gama Antunes e Tatiana Berbert Pitanga. Conta o Xilindró Web que um delegado especial, Luciano Patrício, foi designado para investigar o acidente. Segundo o blog, esse delegado, aliás, revelou detalhes do inquérito ao jornal Diário Bahia.
Uma das informações que mais chamou a atenção foi a de que a Viação Águia Branca acionou na Justiça a família da jovem que guiava o Fiesta, Priscylla Gama. O processo é para cobrar da família da ex-universitária o valor do prejuízo causado pela batida no para-choque e na lanterna do ônibus. O valor da causa é R$ 5 mil.
Segundo o policial, a ação teve início 10 dias depois do acidente. “A empresa quer receber o espólio no valor de R$ 5 mil, referente aos danos causados em um dos para-choques do ônibus envolvido no sinistro”, informa.
De acordo com Patrício, embora legal, esse pleito lhe parece imoral. “A família perdeu filha, três amigas e o próprio carro. Uma empresa nesse porte, com a condição econômica que tem, mover uma ação na justiça para poder receber os valores referentes a uma lanterna e um pára-choque!”, dispara, segundo o blog.
O delegado afirmou também que essa ação da empresa gerou indignação em uma das famílias das vítimas, que iniciou a contestação do resultado da perícia realizada pelo DPT de Itabuna.
A contestação, por sua vez, motivou nova investigação, o que justifica sua presença na cidade. Ele já fez a reconstituição do acidente, mas não informou suas conclusões. Os peritos do DPT de Itabuna foram chamados a Salvador, para explicar a divergência de opiniões sobre o laudo que determinou as responsabilidades pelo acidente.
Fonte Blog Pimenta
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