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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Artesãos baianos planejam fechar 2013 com mais de R$ 1 milhão em vendas

Profissionais integram o projeto do Sebrae Expoart Bahia de acesso a mercados e capacitações

A advogada Valéria Torres gosta de bordados desde criança. Aprendeu o ofício pequena, seguindo os passos da mãe. Hoje, com 38 anos, ela tem trabalhado menos com advocacia e se dedicado mais ao artesanato, sendo proprietária da microempresa Ateliê do Bordado. Junto com a mãe, Valéria produz peças como centros de mesa, toalhas e guardanapos, e vende para lojas em Salvador e nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Ela também está se preparando para exportar. A reviravolta na vida profissional de Valéria se deu após sua entrada no projeto Expoart Bahia, do Sebrae, em 2010. “Antes, eu estava meio sem rumo: produzia peças bonitas, mas não tinha canais de venda. Com o projeto, aumentaram as demandas, comercialização dos produtos, vendas e a renda da empresa”, contou.

Assim como Valéria, cerca de 900 artesãos da Bahia já foram beneficiados com o projeto, que oferece capacitações empresariais, consultorias, inovação e acesso a mercado, ampliando assim o faturamento do profissional. Nesta quinta-feira, dia 21, os resultados do projeto no ano de 2013 foram apresentados para os artesãos, no auditório da sede do Sebrae, em Salvador. Um dos dados de destaque é o valor total de vendas com artesanato: mais de R$ 988 mil, contabilizados até o dia 31 de outubro e com previsão de fechar o ano com mais de R$ 1 milhão. A gestora do projeto no Sebrae Bahia, Aparecida Fernandes, conta que a cada ano esse número é maior. Em 2008, quando ainda não existia o Expoart (iniciado em 2010), o valor total arrecadado foi de R$ 60 mil. Já em 2011, mais R$ 465 mil foram obtidos com a venda de produtos.

“Esse resultado reflete o trabalho que estamos desenvolvendo com esses profissionais”, explicou a gestora. “Nós trabalhamos com gestão, inovação, consultorias e desenvolvimento de novos produtos em função do mercado. Além disso, a ideia é permanecer nos canais de vendas existentes e prospectar novos mercados”, completou.

Presente no evento, o diretor técnico do Sebrae, Lauro Ramos, destacou a importância de transformar a atividade em renda. “Vocês estão colocando a Economia Criativa em um melhor patamar social e econômico. Agora, é continuar indo além e trabalhar ainda mais para dar saltos audaciosos”, afirmou Ramos.

Mercado

Entre as ações de mercado realizadas pelo projeto Expoart em 2013 se destacam a Feira do Empreendedor, o Showroom Brasil Original, a VI Rodada de Negócios de Artesanato, a Feira Baiana de Artesanato e o Sarau do Brown, além de exposições constantes no estado, como a ocorrida em outubro e novembro no Restaurante Casa de Tereza, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Entre outras ações, a artesã Valéria Torres participou da Feira do Empreendedor e do Brasil Original. “Mais de 70% dos produtos que levei para o showroom foram vendidos e, na Feira, participei do desfile. Com isso, fechei um contrato para revenda de produtos pela internet. Já foi encomendado 150 peças”, comemorou.

A microempreendedora individua Edna Marta também é atendida pelo projeto. Para ela, que trabalha com cerâmica, participar da ação a fez crescer ainda mais profissionalmente. “O conhecimento com as capacitações e consultorias estão sendo aplicados no trabalho, principalmente na questão da inovação. Hoje, eu tenho uma linha de decoração moda casa que surgiu depois que entrei no projeto”, contou.

Edna e Valéria, inclusive, fecharam uma parceria recente. “Um contato leva a outro e assim vamos fechando negócios também. Para 2014, os planos são os melhores”, disse Edna.

Parceria

Um dos parceiros de longa data do Sebrae no setor de artesanato é o Instituto Mauá. Entre as ações destacadas no evento está o selo “A Bahia Feita à Mão”, que assegura que a produção é, de fato, artesanal, se mantém fiel às raízes culturais e com simbologias típicas da Bahia. Além disso, o selo garante que o produto foi construído respeitando o meio ambiente e sem uso de mão de obra escrava ou infantil.

O selo foi concebido pelo Instituto Mauá em parceria com o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) e o processo de análise técnica dos requisitos para a certificação é responsabilidade do Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), com a assistência do Sebrae.

Para o diretor-geral do Mauá, Elias Dourado, o artesanato é um dos principais instrumentos da Economia Criativa e é “importante ir contra a mesmice”, fortalecendo a Bahia e a inovação. “Para o Mauá cumprir o seu papel, precisamos de parceiros fortes, como o Sebrae”, completou.

Dicas para o sucesso

Os participantes do encontro assistiram ainda à palestra “Navegando juntos”, com a consultora do Expoart, Marta Ayres. Entre as dicas para alcançar o sucesso, Marta destaca: o autoconhecimento e autopercepção, compreendendo seus pontos fortes e fracos; entender a importância de atender bem ao cliente, mesmo que não tenha lucro; trabalhar bem em grupo; e a busca de informações para transformá-las em conhecimento.


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