Quando o uso indiscriminado de colírios pode prejudicar sua visão.
A automedicação é um dos principais adversários na luta contra a preservação da saúde ocular. O uso indiscriminado de colírios retarda o correto diagnóstico de doenças, além de, por vezes, piorar o quadro clínico do paciente. A médica oftalmologista, Dra. Isabela Guimarães Vidal (CRM – 13725) alerta para a necessidade de manter visitas regulares ao oftalmologista, bem como procurar o médico especialista sempre que suspeitar de problemas com a visão.
Assim como todo o corpo, os olhos dão sinais característicos quando estão com o funcionamento prejudicado, sintomas que precisam ser observados com atenção. O que pode parecer uma simples coceira, com ou sem secreção, pode esconder uma infecção de origem bacteriana ou viral, que somente o médico oftalmologista terá a condição de melhor caracterizar e prescrever tratamento. No entanto, o uso de colírios para aliviar o desconforto, habitualmente retarda o diagnóstico correto e pode levar a um quadro infeccioso grave.
“De igual forma devemos estar atentos para dores nos olhos, vermelhidão, flashes luminosos que incomodam o paciente. Problema nenhum nos olhos deve ser tratado com automedicação ou mesmo com orientação de amigos, atendentes ou parentes”, declarou a médica do DayHORC.
O uso indiscriminado de colírios pode ainda prejudicar a função ocular, em alguns casos chegando a contribuir para o aumento da pressão ocular e o surgimento precoce do Glaucoma (colírios com corticosteróides, por exemplo). Existem também casos de pacientes com corpo estranho no olho, a exemplo de acidentes com trabalhadores rurais ou funcionário de serralherias em atividade. “Alguns chegam ao consultório usando colírio anestésico, e por causa disso demoram a procurar atendimento, já que têm a dor aliviada. No entanto, enquanto o corpo estranho não é retirado, não há melhora dos sintomas, pelo contrario, às vezes o quadro se agrava devido à demora em realizar uma consulta. É preciso entender que nenhum colírio deve ser utilizado sem orientação e acompanhamento do oftalmologista”, finalizou Dra. Isabela Guimarães Vidal.
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