O descaso dos bancos em Salvador é grande. Mas, no interior, a coisa é ainda pior. O investimento é, consideravelmente, menor. Dizer que as agências do Bradesco de Abaré, Chorrochó, Pedro Alexandre, Rodela e Santa Brígida funcionam de forma precária é eufemismo.
Nas unidades, apenas dois bancários tem de dar conta de toda a demanda. Para piorar, os locais contam apenas com um vigilante, com exceção de Chorrochó, que tem dois. Com o déficit, o profissional não consegue sair nem para almoçar. A dificuldade também ocorre quando o bancário precisa tirar férias, pois não há quem o substitua.
Todo mundo sabe que a incidência de ataques no interior é maior. Dos 148 casos que aconteceram no Estado em 2014, 127 ocorreram nos municípios espalhados pelo Estado contra 21 em Salvador.
As unidades não possuem câmera de vigilância e portas giratórias. Ou seja, passe livre para os bandidos. Os funcionários trabalham sobrecarregados e temerosos. Alguns empregados acumulam doenças ocupacionais. Pelo visto, os R$ 7,221 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre não foram repassados para melhores condições de trabalho.
Fonte Bancários Bahia
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