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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Faca na mão e uma ideia na cabeça

Após sucesso do formato em 2014, no horário nobre das TVs aberta e fechada, 2015 promete novas edições e disputas

Faca na mão e uma ideia na cabeça. Mas não basta apenas uma ideia simples, algo banal, aquela coisa do arroz e feijão. Não. O que a gente quer hoje é espetáculo gastronômico. O boom dos programas de culinária na TV, que dominou o ano de 2014, descobriu o caminho das pedras para atingir o coração dos telespectadores em cheio, e por isso o fenômeno vai se repetir durante todo 2015 - e quiçá 2016.

TV não tem cheiro, nem gosto. TV tem que ter cor e carisma. A pincelada de cor é dada no momento da escolha de cada participante que topa botar a comida em jogo nos variados realities de culinária na TV aberta e fechada. Já o carisma é responsabilidade de quem vai conduzir os candidatos aos prêmios no andar da carruagem. Foi-se o tempo de passar receitas para donas de casa em programas matinais femininos. Claro que esse público ainda se faz presente, mas o que vemos hoje é o lado “cool” da cozinha.

Com torcida de uma galera mais jovem, que se arrisca nas panelas ou que só gosta mesmo de uma boa disputa, os programas gastronômicos chegaram ao horário nobre. “O que é uma novidade nesse formato de reality é que quando você vai para esse tipo de programa, de competição, você amplia o público alvo e quem pode se interessar em assistir ao programa. Você sai do tutorial de receita, de ensinar a pessoa a cozinhar e vai para o entretenimento”, explicou o diretor Roberto d’Avila, que está no comando das três edições de “Cozinheiros em Ação”, além do “The Taste Brasil”, ambos exibidos pelo GNT.

O canal, aliás, é um dos que mais investe em forno e fogão. Até nos formatos clássicos do passo a passo do prato, como “Receitas da Carolina”, “Tempero de Família”, “Cozinha Prática com Rita Lobo”, “Diário do Oliver”, “Que Marravilha!”, entre outros, o approach não fica somente no resultado da receita. A identificação vem ao conhecer as histórias dos próprios apresentadores ou as falhas deles.

Nos realities, essa é a premissa: “O que a gente mais investe é nisso, em história, em quem são essas pessoas. Buscamos pessoas que sejam interessantes por si, únicas e particulares. Se fala muito pouco sobre a comida, como fazer, o tipo de preparo. Os jurados têm argumentos técnicos sobre gastronomia, mas não é esse o foco principal. A paixão por comida é o que iguala eles, para gente interessa o que diferencia. A emoção espontânea, a expressão”, finalizou d’Avila.

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