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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Hipertensão arterial: doenças associadas podem ser fatais para o coração

Especialista em arritmias cardíacas descreve causas e consequências da pressão arterial descontrolada

Em razão da temática sobre Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrada em 26/04, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) alerta para os fatores associados que reverberam como consequências importantes para a saúde cardiovascular. “Com uma prevalência alta, atingindo cerca de 30% da população brasileira, as doenças associadas à hipertensão são potencialmente fatais e incapacitam os pacientes, especialmente pelo fato de menos de 50% ter consciência de sua condição de saúde”, alerta Thiago Rodrigues, arritmologista e coordenador do departamento de métodos não invasivos da SOBRAC.

Afetando uma em cada quatro pessoas ao longo de suas vidas, a hipertensão arterial é uma doença de natureza genética e familiar de causa não totalmente compreendida, mas que também pode ser agravada por hábitos nocivos, e cuja única forma de diagnostico é por meio da aferição da pressão arterial, que deve ser realizada por profissionais de saúde.

“É comum a hipertensão ser responsável pelo desencadeamento de arritmias cardíacas, especialmente a fibrilação atrial (quando o coração bate de forma descompassada), insuficiência cardíaca com dilatação do coração, acidentes vasculares cerebrais (AVC ou derrame) isquêmicos ou hemorrágicos, insuficiência renal e distúrbios cognitivos (demências vasculares) em idades avançadas”, relata o médico.

Isso ocorre porque a hipertensão pode afetar de forma grave as grandes artérias do corpo, particularmente as coronárias e as artérias cerebrais. O infarto do miocárdio pode provocar arritmias ventriculares, com risco de morte súbita – a doença cardiovascular é a maior causa de morte no Brasil e em outros países em desenvolvimento.

No que tange especificamente à fibrilação atrial, tipo de arritmia que acomete as câmaras atriais do coração, pode levar à formação de coágulos intracardíacos e se desprender para o cérebro, tendo como principal consequência o AVC isquêmico (derrame).

“Normalmente a hipertensão, quando em estágio não tão elevado em relação à média considerada normal (12x8,5), não provoca sintomas e, portanto, pode passar despercebida pelos indivíduos por algum tempo. Por este motivo é importante realizar a medição regularmente para conferir suas condições e procurar orientação médica em caso de alguma anormalidade”, orienta dr. Thiago.

A boa notícia para quem estiver fora dos padrões é que a medicina dispõe de um amplo arsenal terapêutico capaz de tratar adequadamente a hipertensão arterial e prevenir suas complicações¹.  

“O desafio é fazer com que toda a população tenha acesso a informação, educação e atendimento médico capacitado para o tratamento dessa doença tão prevalente. Práticas saudáveis de alimentação e de atividades físicas ajudam muito, assim como a realização de exames periódicos e seguir com a medicação orientada pelo médico para a normalização dos níveis de pressão, lembrando que em muitos casos a medicação é necessária para o resto da vida, de forma contínua.”, conclui Rodrigues.


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