Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a incontinência urinária atinge 5% da população mundial. No Brasil, a estimativa é de que 10 milhões de pacientes estejam nessa condição.
Embora os idosos apresentem o problema com mais frequência, jovens e até crianças não estão imunes à disfunção.
Caracterizada pela perda involuntária de urina, a incontinência urinária é uma das disfunções do trato urinário mais comum. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a incontinência urinária atinge 5% da população mundial. No Brasil, a estimativa é de que 10 milhões de pacientes estejam nessa condição.
Apesar da faixa etária ser um fator de risco importante, pessoas de qualquer idade podem apresentar um episódio de escape em algum momento da vida. Abaixo, a Cotidian, marca do grupo CMPC Melhoramentos especialista nas categorias de cuidados com adultos, desvenda os principais mitos e verdades sobre o tema.
A incontinência urinária pode ser classificada em três tipos
VERDADE. Um dos tipos é a incontinência urinária de esforço, que ocorre quando há a perda de urina ao rir, tossir e fazer exercício, por exemplo. Outro tipo é a de urgência, quando acontece uma súbita vontade de urinar e não é possível chegar a tempo ao banheiro. Já o terceiro tipo caracteriza-se como mista, resultando na associação dos dois tipos anteriores.
Perder urina é normal com o envelhecimento
MITO. A perda de urina de forma involuntária pode acontecer em qualquer idade. Além do envelhecimento, outros fatores aumentam o risco de apresentar incontinência urinária como diabetes, tabagismo e doenças neurológicas. É importante consultar um médico.
A disfunção pode ser identificada pela frequência de idas ao banheiro
MITO. A situação é caracterizada pela perda involuntária de urina, e não pela frequência de idas ao banheiro. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, é normal urinar sete vezes durante o dia e uma vez de madrugada.
Emagrecer ajuda a melhorar a incontinência urinária
VERDADE. A redução de peso em obesos promove melhora da incontinência urinária, devido à menor pressão abdominal que é exercida sobre a bexiga e assoalho pélvico.
A incidência de incontinência urinária é maior entre as mulheres
VERDADE. Nas mulheres, a menopausa promove a ausência de alguns hormônios, levando o esfíncter, que controla a passagem da urina, a ficar mais fino. No caso das gestantes, a pressão exercida pelo bebê sobre a bexiga contribui para maior escape de urina.
A incontinência não tem tratamento
MITO. O tratamento da incontinência urinária é realizado com exercícios físicos para o assoalho pélvico, além de medicamentos. Casos mais graves, ou que não tenham respondido às medidas mais simples, podem necessitar de intervenção cirúrgica, que geralmente é minimamente invasiva. Se os tratamentos não resolverem completamente, há alternativas para assegurar o bem-estar e o conforto do paciente, como absorventes e fraldas descartáveis.
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