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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Virada educacional promove o protagonismo estudantil e a integração com as famílias nas escolas estaduais




Virada educacional promove o protagonismo 
estudantil e a integração com as famílias nas escolas estaduais    


O movimento #TransformaÊ: Virada Educacional Bahia alterou a rotina das escolas estaduais da capital e do interior nesta sexta-feira (21). Durante 12 horas seguidas, milhares de estudantes da rede estadual estão protagonizando, nos três turnos, apresentações de artes nas distintas linguagens - música, dança, teatro, artes visuais, fílmicas e literárias -, além de ações pedagógicas voltadas para o Esporte, para a Ciência, à Inovação e ao Empreendedorismo. A atividade abriu as portas das unidades escolares para a comunidade do entorno e para as famílias. Em alguns locais, os alunos foram às ruas e ocuparam as praças públicas, seja para a prestação de serviços gratuitos ou para levar a alegria do entretenimento.

O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, está acompanhando as atividades durante todo o dia e à noite, em escolas do interior do Estado. Pela manhã, ele participou do #TrasformaÊ no Colégio Estadual Teixeira de Freitas e no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Saúde Tancredo Neves, no município de Senhor do Bonfim, onde também realizou a entrega de laboratórios. Pinheiro falou sobre o dia da Virada Educacional na rede. "Esse momento destaca a nossa proposta de colocar a arte, a cultura e a ciência como uma pedagogia fundamental no currículo da rede estadual e integrando a comunidade, trazendo-a para a escola”, afirmou.

Escola que Acolhe - Na oportunidade, Pinheiro ressaltou o lema do #TransformaÊ este ano que é ‘Escola que Acolhe’, uma alusão ao programa Acolher, da Secretaria da Educação, que promove o atendimento educacional às unidades escolares, por meio da convergência de ações pedagógicas e biopsicossociais. “Estar em um Centro de Educação Profissional demonstra que, além dessa formação técnica, queremos que a unidade acolha o estudante, o aceitando como ele é, dando o suporte socioemocional e incentivando sua individualidade e seus talentos. Afinal, por que um aluno que faz Enfermagem não pode também fazer um curso de Música ou completar sua formação com um curso técnico superior? Claro que pode! A escola tem que dar todo suporte para esse aluno e nós da Secretaria temos que dar todas as condições para a escola atuar", completou.

Em Salvador, o #@TransformaÊ empolgou estudantes, professores, técnicos e as famílias. No Colégio Estadual Senhor do Bonfim, nos Barris, o colorido tomou conta da decoração e das roupas. Os estudantes se caracterizaram como personagens para homenagear a vida e obra do escritor Jorge Amado. No Colégio Estadual David Mendes Pereira, no bairro de Pau da Lima, foram realizadas palestras sobre alimentação saudável, oficinas de barbeiro, de Saúde e sobre autoestima, roda de conversa sobre autoconhecimento e apresentações de dança. A estudante Rafaela Sampaio, 16, 2° ano, estava empolgada. “O #Transformaê é muito interessante porque nos aproxima mais da escola com atividades que vão além do que geralmente temos na nossa rotina escolar. Gostei muito de participar da oficina de conhecimentos agrícolas”, comentou.

Balões amarelos - No bairro de Valéria, os moradores saíram nas janelas para ver a Fanfarra do Noêmia Rêgo passar em direção à Praça Matriz, onde os participantes soltaram balões amarelos, em uma referência ao ‘Setembro Amarelo’, mês de valorização da vida. No bairro de Plataforma, o #TransformaÊ começou às 8h30 e segue até às 21h no Colégio Estadual Bertholdo Cirilo dos Reis. No Centro Juvenil de Ciência de Cultura, localizado dentro do Colégio Central, o dia foi marcado por apresentações musicais, recitais, vídeos e exposição de trabalhos científicos.

Educação Inclusiva - No Colégio Estadual Satélite, no bairro de Piatã, o #TransformaÊ marcou o início da Semana da Inclusão, que prossegue nos dias 24 e 25, com várias atividades como oficinas de confeitaria, bordado, pintura e artesanato, além de apresentação teatral. No Centro de Atendimento Educacional Especializado Pestalozzi, no bairro de Ondina, a programação também marcou o Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência e foi voltada para a integração entre estudantes e familiares, com oficinas de fotografia, teatro, dança, sensorial, produção artesanal de sabão com óleo de cozinha, além de palestra sobre cuidados ginecológicos para as mães. Outro destaque, foi a prestação de serviços como aferição de pressão arterial, orientação nutricional, limpeza de pele e maquiagem. “Estas atividades envolvendo a família são essenciais, pois nos diverte bastante na companhia dos nossos filhos”, comemorou dona Maria Oliveira de Brito, mãe do estudante, João Vitor Nascimento, 14.

Festa no interior No interior, a comunidade escolar ocupou as ruas, a exemplo do Centro Educacional Renato Pereira Viana, cuja programação contou com a participação do superintendente de Políticas para a Educação Básica, Ney Campello. "A cidade de Lençóis se transformou em uma grande sala de aula a céu aberto. A escola promoveu uma programação diferente, com visitas a museus e espaços que falam muito do cotidiano daqui. Os estudantes estão vivendo a cidade e a escola está mais alegre e colorida", afirmou. Durante a programação, o superintendente promoveu um momento de reflexão e integração entre a comunidade escolar. "Fizemos um momento de silêncio, de olhar para dentro. Queremos aproveitar o #TranformaÊ para promover a cultura de paz nas escolas", completou.


Em Feira de Santana (118 km de Salvador), os estudantes do Colégio Estadual Juiz Jorge Faria Góes participaram de atividades culturais com muita dança, poesia e teatro. Bruna Silva da Costa, 17, estudante do 3º ano do Ensino Médio, apresentou a peça "Violência contra a Mulher", e era uma das mais animadas. "Gosto muito de participar. Tudo que fazemos fora da sala de aula, na prática, nos ajuda a potencializar os nossos conhecimentos", afirmou.


Em Vitória da Conquista, o Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Adélia Teixeira, os estudantes do 4º ano do curso técnico em Enfermagem emocionaram a todos com a encenação teatral sobre o ‘Setembro Amarelo, como conta Micaele Oliveira, 19. “Em pesquisas descobrimos que a falta de diálogo, o silêncio e a timidez entre outros sinais, escondem um jovem deprimido, que só pensa em tirar a própria vida. Temos que ajudar, acolher e conversar e a escola é esse lugar de diálogo e descobertas. Que bom que o TransformaÊ nos proporcionou esta reflexão”, comentou.

Já em Ilhéus, os estudantes do Colégio Estadual Moisés Bohana prestaram vários serviços gratuitos à comunidade em parceria com órgãos públicos como CEPLAC, DETRAN, Secretaria de Saúde do Município e Defesa Civil. "O #TransformaÊ proporciona mudanças eficazes no processo de ensino e aprendizagem do estudante, que sai daqui mais consciente dos seus direitos e deveres, ciente de que a sua missão não é só assistir, é aprender e divulgar esses ensinamentos", afirmou a professora Telma Palmeira.


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