Em pronunciamento no plenário da Câmara dos
Deputados, nesta terça-feira (16), o deputado federal Jorge Solla
retrucou as declarações do prefeito ACM Neto (DEM), que tentou em
entrevista à imprensa se desvincular dos valores defendidos por Jair
Bolsonaro, candidato a quem declarou apoio na semana passada.
“O prefeito de Salvador vai pagar caro ao apoio
oportunista que dá agora ao Bolsonaro. Não é de estranhar, quem puxa aos
seus não degenera. O prefeito de Salvador, do DEM, tem raiz autoritária
de família, seu avô se orgulhava de dizer que governava com o saco de
dinheiro na mão e um chicote na outra”, disse o deputado petista.
Jorge Solla lamentou a onda de violência praticada
por eleitores de Bolsonaro e recordou do assassinato de Moa do Katendê,
mestre de capoeira esfaqueado até a morte após declarar voto em Haddad.
“Não é surpresa que ACM Neto se sinta tão bem, tão à vontade do lado do
fascista Bolsonaro. Só que a Bahia é negra, é tolerante, é a terra do
sincretismo religioso, onde as religiões de matrizes africanas convivem
com o cristianismo na mesma procissão, nas mesmas festas, na mesma fé em
um país civilizado, que pregue a cultura da paz e não da violência,
contra o racismo, contra a homofobia, com fé em um país solidário”,
completou o petista.
“No final da carreira ACM Neto terá um epitáfio
político ao lado do que há de pior nesse país. Com quem porcos se
mistura... Já diz o ditado popular”.
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