O
novo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (27), pelo
Ministério da Saúde, apontou uma redução de 13% no número de óbitos por
Aids em Salvador em quatro anos. Em dezembro de 2012, a taxa de
mortalidade pela doença era de 9 por 100 mil habitantes residentes na
cidade. Já em 2017, a taxa caiu para 7,8 óbitos, uma queda de 13% no
período. A diminuição no número de mortes e melhoria da qualidade de
vida do portador de HIV na capital baiana é atribuída à ampliação do
acesso aos testes rápidos gratuitos, fato que facilita o diagnóstico da
doença e possibilita o início precoce do tratamento na rede SUS.
“Conseguimos praticamente quadruplicar nossa rede de postos estruturados
para testagem do HIV de 33, em 2012, para quase 120 postos de saúde
espalhados por toda cidade com a oferta do exame atualmente. O fácil
acesso ao diagnóstico garante um melhor resultado do tratamento e,
consequentemente, aumenta a qualidade de sobrevida do portador”,
explicou a coordenadora do Programa de Controle de DST/Aids do
município, Helena Lima.
Balanço - Nos últimos sete anos, foram registrados cerca de 4,8
mil novos casos de HIV em Salvador. Desse total, mais de 3,2 mil
portadores são do sexo masculino e pouco mais de 1,5 mil são mulheres.
Os soropositivos têm acesso ao tratamento integral em três Serviços de
Assistência Especializada: Liberdade, São Francisco (Nazaré) e Marymar
Novaes (Dendezeiros). Nessas unidades, os pacientes são acompanhados por
equipes multidisciplinares formadas por médicos infectologistas,
psicólogos, enfermeiros especializados e assistentes sociais, além de
receber de forma gratuita todos os medicamentos necessários para o
tratamento.
No próximo 1º de dezembro, será lembrado os 30 anos do Dia Mundial de
Luta contra a Aids. Durante todo o mês, a Secretaria Municipal da Saúde
(SMS) promoverá ações de incentivo ao diagnóstico e prevenção da doença
que acomete mais de 718 mil pessoas em todo país.
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