"Fevereiros",
documentário dirigido por Marcio Debellian, estreia dia 7 de fevereiro
nos cinemas. O longa, que acompanhou Maria Bethânia do Rio de Janeiro,
com o vitorioso desfile
da Mangueira em sua homenagem, até Santo Amaro, sua cidade natal, já
rodou 29 festivais de cinema pelo mundo, passando por países como
Canadá, França, Rússia, Suíça, Espanha, Itália, Chile, Uruguai, Congo e
Senegal. O longa recebeu o prêmio de Melhor Filme
no 10º IN-Edit Brasil e a Menção Honrosa do
Júri na competitiva Ibero-americana do 36º Festival Internacional do
Uruguai. Com produção da Debê Produções, em coprodução com Globo Filmes,
GloboNews e Canal Brasil, o filme
tem distribuição da ArtHouse.
O
longa acompanhou a construção do carnaval da Mangueira em 2016 – desde
os desenhos das primeiras alegorias aos desfiles na avenida. "O que me
interessou desde o início, independente
do resultado que o carnaval viria a ter, foi o recorte que a Mangueira
escolheu para o enredo. Entre as inúmeras possibilidades de se
homenagear Maria Bethânia, a escola escolheu tratar da sua devoção
religiosa, do seu sincretismo pessoal que junta o candomblé,
devoção católica e sabedorias herdadas dos índios", lembra o diretor
Marcio Debellian.
O filme viajou com Maria Bethânia para o Recôncavo baiano, participando de seu ambiente familiar, religioso e das festas da sua cidade natal,
Santo Amaro da Purificação, conhecendo o universo que inspirou o enredo. Neste trânsito entre o Rio de Janeiro e a Bahia, "Fevereiros" depara-se com questões históricas como o surgimento do samba, tolerância religiosa e racismo.
"O Recôncavo baiano, região onde Bethânia nasceu, tem a
particularidade de ter sido o lugar
no Brasil que mais recebeu negros escravizados trazidos da África. A
Bahia soube misturar as tradições africanas, indígenas e portuguesas e
transformá-las em expressões originais brasileiras em relação à música,
religião e festas populares. Esses aspectos
vão sendo apresentados no filme conforme nos aproximamos de Santo Amaro
e acompanhamos a construção do carnaval da Mangueira", explica
Debellian.
O
filme conta com depoimentos de Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico
Buarque, do carnavalesco da Mangueira Leandro Vieira, do historiador
Luiz Antonio Simas, da poeta Mabel
Velloso, irmã de Bethânia, e do porta-bandeira da Mangueira Squel
Jorgea.
SINOPSE:
A
partir do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria
Bethânia, o filme percorre uma viagem entre Rio e Bahia, acompanhando a
cantora no universo familiar, festivo
e religioso que inspirou o enredo.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Marcio Debellian
Montagem: Diana Vasconcellos, ABC
Produção: Daniel Nogueira e Marcio Debellian
Direção de Fotografia: Miguel Vassy e Pedro von Krüger
Roteiro: Diana Vasconcellos e Marcio Debellian
Colaboração de Direção e Roteiro: Clara Cavour e Daniel Nogueira
Pesquisa de imagens: Antonio Venancio
Com as participações de: Maria Bethânia, Caetano Veloso, Mabel Velloso, Leandro Vieira, Pai Pote, Squel
Jorgea, Luiz Antonio Simas, Chico Buarque, Pai Gilson, Julia Basbaum, Nina Basbaum
Patrocínio: Icatu Seguros, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Globo
Filmes e GloboNews
Coprodução: Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil
Realização: Debê Produções
Distribuição: ArtHouse
ENTREVISTADOS:
Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, Leandro Vieira, Luiz Antonio Simas, Mabel Velloso e Squel Jorgea
DIRETOR | MARCIO DEBELLIAN
Marcio Debellian é diretor do documentário Fevereiros, que parte do vitorioso carnaval da Mangueira em homenagem a Maria Bethânia, e percorre uma viagem entre Rio e
Bahia, acompanhando a cantora no universo familiar, festivo e religioso que inspirou o enredo. É diretor do documentário (o vento lá fora) (2014) que cria um retrato de Fernando Pessoa a partir da leitura de poemas por Cleonice Berardinelli e Maria
Bethânia, e autor do argumento, roteiro e coprodutor do filme Palavra (En)cantada,
sobre a relação entre poesia e música. É diretor do projeto Palavras
Cruzadas, que promove espetáculos criados a partir de encontros entre
músicos, poetas e artistas
visuais – www.palavrascruzadas.art.br. Foi curador artístico das exposições Reverta
– Arte e Sustentabilidade, em cartaz entre maio e julho de 2015 na
Oca em São Paulo, com a participação de 20 artistas plásticos com
criações inéditas relacionadas a consumo consciente e descarte de
resíduos; e da Mostra Permanências, em ficou em
cartaz entre 2013 e 2014 no Imperator, Rio de Janeiro, retratando
grandes nomes da música brasileira, como Marina Lima, Beth Carvalho,
Martinho da Vila e Elizeth Cardoso. Para o lançamento da mostra sobre
Elizeth Cardoso, criou e dirigiu o espetáculo A
Divina, com Teresa Cristina e Áurea Martins. Dirigiu o show Maneira de Ser, da cantora Marina Lima, que estreou em 2013 e teve temporadas no Rio e em São Paulo. Organizou os seguintes livros: Maneira de Ser,
de Marina Lima, organizado em parceria com a artista (Mauad, 2013); Revista Souza Cruz, uma antologia 1916-1935 (ILHA, 2013); Nova edição de “Maria Bethânia Guerreira Guerrilha” (2011), de Reynaldo Jardim, lançado originalmente m 1968, 15 dias
antes do AI-5, mas confiscado pelo regime militar. É graduado em Economia pela PUC-RJ e possui formação em teatro pela CAL. Fundou a Debê em 2004. Reúne seus trabalhos em www.marciodebellian.com
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