No dia seguinte após assumir a titularidade da Secretaria Municipal de
Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Rogéria Pereira
dos Santos se reuniu com servidores no gabinete, nesta quarta-feira (6),
para discutir questões internas da pasta. A
agenda de compromissos para os próximos dias será voltada para conhecer
de perto as instalações dos centros de referência Loreta Valadares
(Barris) e Irmã Dulce (Ribeira), além de encontro com órgãos e
instituições da rede de proteção e atenção que atuam na
cidade.
“Se quisermos que Salvador assuma a dianteira no que tange à elaboração e
execução de políticas para mulheres, infância e juventude, temos que
trabalhar em conjunto para transformar vidas. Estou na fase de transição
para levar ao prefeito ACM Neto um diagnóstico
de cada grupo que a SMPJ representa. Mas, de antemão, a prioridade será
nossa contribuição de forma incisiva para combater a violência contra a
mulher”, enfatizou.
Rogéria complementa que a secretaria possui um bojo amplo de atuação e
compara o desenho da pasta a características da capital baiana. “A
maioria da população soteropolitana está representada aqui e composta
por mulheres, assim como crianças e jovens. Então
o desafio é construir políticas públicas para toda a cidade. Aliás, não
é só construir, mas que elas sejam efetivas e produzam resultados
satisfatórios.”
Carnaval – A nova secretária revelou que a atenção agora está
voltada para o Carnaval, que começa daqui a três semanas, e ressalta a
importância dos centros de convívio que serão implantados pela SMPJ nos
circuitos do evento. Quatro unidades públicas
de ensino vão se transformar em casa de acolhimento para 400 crianças e
adolescentes na faixa etária de 0 a 17 anos, nos bairros de Ondina, Rio
Vermelho, Nazaré e Barris.
“O acolhimento é uma questão ímpar da SMPJ. A situação da
vulnerabilidade da criança no período do Carnaval é muito grande.
Existem situações de trabalho infantil, prostituição e até crianças
envolvidas no alcoolismo. Por isso, o trabalho com as crianças nos
centros de convivência é sério, extenso e árduo, e precisa ser
delimitado e cronometrado para que haja uma logística perfeita a fim de
assistir as crianças na sua totalidade. Quando a gente traz um serviço
desse para população, os pais ficam tranquilos sabendo
que suas crianças estão em segurança, estão devidamente alimentadas,
que estão se divertindo com atividades lúdicas, sem estarem vulnerável
às ruas", declara Rogéria.
A titular da SPMJ lembra que a Prefeitura também disponibilizará um
Observatório para registro de ocorrências que envolvam violência contra a
mulher. Um posto central será montado no Campo Grande e terá o reforço
de mais seis mirantes, três deles distribuídos
no Circuito Osmar (Centro) e outros três, no Circuito Dodô
(Barra/Ondina). "As mulheres também são vulneráveis no Carnaval",
justificou.
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