Artesãos baianos contam com apoio do Sebrae para acessar novos mercados

É por meio do artesanato que parte importante da cultura baiana chega a outros estados e a outros países. Esse trabalho, desenvolvido pelas mãos habilidosas de artesãs e artesãos, também é fonte de renda para muitas famílias e comunidades que vivem deste ofício. Nesta terça-feira, 19 de março, é comemorado o Dia do Artesão. Como em toda atividade empreendedora que promove o desenvolvimento econômico local, o Sebrae está do lado do artesanato baiano, investindo em capacitação e apoio, para que as peças possam ampliar sua presença nos mais diversos mercados.

Há mais de uma década, o Sebrae atua junto ao artesanato local. Entre as ações que o Programa de Artesanato do Sebrae Bahia desenvolve para o segmento estão as rodadas de negócios, o Brasil Original e o catálogo de artesanato “A iconografia pelo olhar do artesão”. Este último foi lançado em 2018 e documentou toda a atuação da instituição ao longo desse tempo. Ações desenvolvidas pela entidade contam com parceria do Sistema Faeb/Senar.

Uma das artesãs que já participaram das ações do Sebrae foi Geiza Jesus dos Santos, de 39 anos. Ela integrava uma cooperativa no município de Nilo Peçanha, onde começou a trabalhar com coco e fibra da piaçava, e passou a desenvolver biojoias (brincos, colares e anéis), além de uma linha de brindes, que inclui chaveiros, lápis e vassouras de piaçava em miniatura, por exemplo. 

E o artesanato sempre esteve presente, de alguma forma, na vida de Geiza. Antes, ela tinha atividade como um hobby. “Eu gostava de desenvolver colar, pulseiras e também estilizava minhas roupas”, conta.

A artesã chegou a trabalhar como caixa de supermercado e depois como vendedora de motos, na cidade de Ituberá, sua terra natal. “Não me identificava com esses empregos”, complementa. Geiza então participou de um curso para aprender novas técnicas.

A artesã continua desenvolvendo seus produtos e participa de diversas ações do Sebrae, incluindo rodadas de negócio e o showroom Brasil Original. Ela buscou a formalização como microempreendedora individual (MEI) em 2015 para ampliar suas possibilidades. “A formalização me ajuda também na organização e permite planejar o crescimento da atividade”, conclui. 

Agência Sebrae de Notícias Bahia