De março a junho, Sala do Coro do TCA receberá
mais de 70 sessões de espetáculos
Projetos
selecionados em convocatória e corpos artísticos do Estado da Bahia
fazem diversa programação no primeiro semestre do ano
Teatro,
dança e música estarão em cartaz na Sala do Coro do Teatro Castro Alves
(TCA) de março a junho. Durante estes quatro meses, serão apresentadas
mais de 70 sessões de espetáculos, com projetos selecionados
da ‘Convocatória para Ocupação de Pauta da Sala do Coro do TCA – 1º
Semestre de 2019’, somados à Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), ao Balé Teatro Castro Alves (BTCA) e à Escola de Dança da Funceb.
Os
corpos artísticos oficiais da Bahia iniciam a programação e têm pautas
garantidas todos os meses. Nos dias 20 e 21 de março, a OSBA retoma o
seu “Sarau Myriam Fraga”, que oferece destaque especial para
a poesia e para mulheres artistas. Nesta edição, o maestro Carlos
Prazeres conduz as atividades e a violinista Priscila Rato, atual spalla
da orquestra, será a solista. No repertório, obras de Vivaldi, Strauss e
Bach, e também peças mais recentes de estilos
variados, de Luiz Gonzaga até Paul McCartney. Depois, nos dias 23 e 24
de março, o BTCA encena “Tamanho Único”. Estreada em julho de 2018, a obra é um
conjunto
de solos com temas livres interpretados por integrantes da companhia,
criados por eles próprios e por convidados externos: o coreógrafo
Augusto Soledade (Brasil/Estados Unidos) e o pesquisador
em dança Leo Serrano (Argentina). As cenas abordam temas contemporâneos contextualizados nas experiências dos criadores e bailarinos.
Assim
como vem ocorrendo desde a reabertura da Sala do Coro, as terças serão
de música. Quem faz o primeiro show é a banda Toco Y Me Voy, no dia 26
de março. Em abril, vai ter J. Velloso e Luciano Salvador
Bahia, Lia Lordelo com o seu “Torquatália”, Talita Avelino, Ronei Jorge e
Baixo e Fêmea. Em maio, será a vez de Jó no lançamento do EP “Ao meu
alcance”, Lazzo Matumbi, Jonga Lima e Caim. Encerrando o semestre, em
junho, Letieres Leite Quinteto lançando CD,
grupo Quabales e Livia Nery apresentando “Beco do sossego”.
Para
a linguagem de teatro, haverá as temporadas de estreia de “Mulheres de
Sangue”, de Fafá Menezes, entre abril e maio, e de “Embarque Imediato”,
de Aldri Anunciação, entre maio e junho. Em dança, além
do BTCA e da Escola de Dança da Funceb, a Sala do Coro receberá
atividades da 13ª edição do “VIVADANÇA Festival Internacional”, no mês
de abril, e os espetáculos “HAITI o AYITI”, da coreógrafa Cecilia Lisa
Eliceche em parceria com o artista visual Leandro Nerefuh,
em maio, e “O Baile”, do Coletivo Casa 4, em junho.
RETOMADA E CONVOCATÓRIAS
– Inaugurada em julho de 2018, a Nova Sala do Coro do TCA passou por
completa reforma, dentro do projeto Novo
TCA. Ela adquiriu uma nova configuração espacial para o palco e a
plateia, tendo a flexibilidade de formatos como fundamento: múltiplos
arranjos são possíveis com a sua arquibancada retrátil. Intervenções
técnicas e de estrutura também incluíram a reformulação
do foyer, modernização dos equipamentos de sonorização, qualificação de
acústica e cenotecnia, renovação do sistema de ar-condicionado, reforma
dos sanitários e camarins.
Uma
programação de retomada foi iniciada em setembro, reintegrando artistas
e públicos na rotina do espaço, como resultado da ‘Convocatória
Especial Nova Sala do Coro – Ocupação da Pauta Artística da Nova
Sala do Coro do TCA’, que, até dezembro, dispôs ao público 80 sessões de
27 projetos artísticos selecionados, juntamente com a OSBA, o BTCA, o
NEOJIBA e as Escolas de Dança e de Música da Funceb. No primeiro
bimestre de 2019, uma agenda complementar garantiu
a continuidade desta ocupação especial, com mais 32 apresentações.
Mantendo
o procedimento de sistematização de normas, critérios e prazos para
definir a programação do espaço, foi lançada ainda em dezembro a
‘Convocatória para Ocupação de Pauta da Sala do Coro do TCA
– 1º Semestre de 2019’. Com o chamamento público, o TCA dá maior
transparência e possibilidade de acesso à Sala do Coro, essencial
para a difusão das artes da Bahia, em especial para produções
experimentais,
de pequeno porte, independentes e emergentes, garantindo também, por
outro lado, uma variedade de opções artístico-culturais respaldadas para
o público. Dentre 66 propostas inscritas, 20 foram selecionadas.
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