Cerca
de 240 estudantes do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Mário
Augusto Teixeira de Freitas, localizado no bairro de Nazaré,
acompanhados de seus professores, fizeram uma visita
pedagógica ao Centro Histórico de Salvador, nesta sexta-feira (29), dia
em que se comemora os 470 anos da capital baiana. A atividade, que faz
parte do projeto escolar “Conhecendo minha cidade”, consistiu em um
roteiro de intervenções históricas e artístico
culturais em ruas e praças dessa região da cidade. O percurso foi
iniciado no Largo da Palma, passando por locais como Barroquinha, Rua
Chile, Praça Castro Alves, Praça Municipal, Praça da Sé e Pelourinho.
Em
cada lugar histórico-cultural do Centro Histórico, os alunos tiveram
uma aula de campo sobre os patrimônios culturais e instituições, como a
Igreja de São Francisco, o Centro de Referência
em Direitos Humanos (CRDH), a Sociedade Protetora dos Desvalidos, a
Igreja do Rosário dos Pretos e a Fundação Casa de Jorge Amado. A
estudante Sofia de Andrade, 17, falou sobre a importância da ação
pedagógica: “Estou adorando e todos os meus colegas devem
estar dando valor também porque é um projeto que tem a intenção de
gerar conhecimentos, que é a base de tudo. Está sendo uma oportunidade
ímpar de conhecermos mais sobre a história e a cultura da nossa própria
cidade”.
Os
estudantes abordaram diversos temas históricos, como a escravidão, ao
recitarem “Navio negreiro”, de Castro Alves. Também fizeram referências
literárias a Jorge Amado e Gregório de Matos,
assim como musicais, através da canção “Raiz de todo o bem”, música do
cantor e compositor Saulo Fernandes, em homenagem a Salvador. Outro
destaque foi trazer à memória da população “A Mulher de Roxo”, uma
personagem folclórica que, por três décadas, fez parte da
paisagem da Rua Chile.
O
projeto, explicou a professora de História, Márcia Barreto, visou
trabalhar a interdisciplinaridade por meio de fatos históricos da
capital baiana. “Envolvemos disciplinas como História,
Língua Portuguesa e Geografia, levantando aspectos importantes do
Centro Histórico. É uma aula de campo importante porque fortalece o
protagonismo estudantil, já que eles fizeram várias intervenções ao
longo do percurso”.
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