Apreciar o pôr do sol da Ponta do Humaitá, na Cidade Baixa, ficará
ainda mais especial. Promovida pela Prefeitura, a requalificação da área
está com 80% das obras concluídas. O projeto envolve melhorias em uma
área de 12 mil m² e foi pensado de modo a valorizar o patrimônio
histórico e a geografia privilegiada do local, que é tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde
1957 e reconhecido pela história e imensa beleza natural.
“A Ponta de Humaitá, um dos pontos turísticos mais visitados da nossa
cidade, está recebendo investimento de cerca de R$1 milhão na sua
recuperação. Estamos construindo os presentes para o aniversário de 470
anos de Salvador”, enfatiza o titular da Secretaria Municipal de
Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Bruno Reis.
Na área mais próxima ao Parque Regional de Manutenção da 6ª Região
Militar, localizado na Rua Rio São Francisco, já foram concluídas a
recuperação da quadra, implantação de sanitários e criação de roda de
capoeira e contemplação. Também já foram finalizadas a recuperação de
pisos do entorno da Igreja de Monte Serrat e a instalação de rampas para
cadeirantes, de guarda-corpo ao longo da balaustrada e de mobiliário
urbano. Além disso, foi feita a retirada do módulo de bilhetagem para
que a vista seja melhor apreciada.
O píer instalado na área não está incluído no projeto, pois
implicaria na inclusão de aspectos náuticos e manifestações da Marinha,
fugindo ao escopo inicial da intervenção urbanística. Com previsão de
término em 40 dias, as intervenções ainda contemplam a requalificação do
canteiro central, instalação de meio-fio em granito, pavimentação e
paisagismo. A alvenaria e meio-fio ao redor da igreja e limpeza do já
existente fecham o conjunto de melhorias para o local.
História – Localizada no bairro de Monte Serrat,
próximo ao Forte de Monte Serrat, a Ponta do Humaitá ficou famosa por
ser local de onde se pode ter a vista de um belo pôr-do-sol e uma
panorâmica da Baía de Todos-os-Santos e da cidade, ao fundo. O espaço
agrega um conjunto arquitetônico formado pela Igreja de Monte Serrat, um
mosteiro, o antigo Iate Clube de Monte Serrat e casas no estilo do
século XIX, além de um farol, construído em 1926 para guiar as
embarcações que passavam pela região. Foi a primeira localidade em
Salvador a receber os festejos em homenagem à Iemanjá, no fim do século
XIX, que acontecia no dia 8 de março.
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