A crise cambial que assola a Argentina desde meados do ano passado
também contribuiu para o desempenho negativo das exportações. Nos dois
primeiros meses do ano, as vendas para o terceiro parceiro comercial da
Bahia caíram 43,4%, de US$ 168 milhões no primeiro
bimestre de 2018 para US$ 95 milhões no mesmo período de 2019. O recuo
afeta, sobretudo, as exportações de automóveis, cujas vendas caíram
60,2% na mesma comparação.
As importações por outro lado, cresceram 66% em fevereiro em todas as
categorias, sobretudo combustíveis (85,7%) e bens intermediários
(79,5%). A expectativa é de uma aceleração maior no ritmo de importações
que das exportações, diante de uma possível recuperação
mais forte da economia. No ano passado, a atividade econômica na Bahia
mostrou expansão de apenas 1,1%, com o desempenho no final do ano
mostrando desaceleração, em um resultado que mostra a dificuldade de
recuperação da economia.
Com os resultados do bimestre, a Bahia acumulou um déficit de US$ 9,4
milhões em sua balança comercial, resultado do maior aumento das
importações (US$ 1,195 bilhão e crescimento de 24,2%) do que o aumento
verificado nas exportações no período (US$ 1,185 bilhão
e incremento de 1,5%). A corrente de comércio (soma das exportações e
importações) chegou a US$ 2,38 bilhões com crescimento de 11,7% sobre
igual período de 2018.
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