Para preservar a audição, evite as concentrações muito barulhentas das torcidas organizadas
Na
reta final dos Campeonatos Estaduais em todo o país, as torcidas formam
uma corrente de otimismo em busca do almejado título; e os estádios
ficam lotados de torcedores gritando, cantando e fazendo provocações ao
time rival. Isso sem falar no som das cornetas,
bandinhas e instrumentos de percussão das torcidas organizadas – todos
cumprindo o papel de 12º jogador de forma contagiante e estrondosa. A
cultura das arquibancadas é barulhenta e se você é esse torcedor que
frequenta assiduamente os estádios de futebol,
é bom tomar cuidado com seus ouvidos. O nível de ruído durante uma
partida de futebol pode chegar a 115 decibéis – barulho provocado pelas
turbinas do avião – e toda essa festa ruidosa nos estádios pode trazer
consequências desagradáveis à audição.
“Sons
acima de 85 decibéis são prejudiciais aos ouvidos e o estádio de
futebol é um lugar barulhento por natureza. Por causa do nível de
intensidade do ruído, as pessoas podem, algumas vezes, ter a sensação de
pressão nos ouvidos, tontura, zumbido e dificuldades
para ouvir logo após os jogos. Essa sensação tende a passar
naturalmente no decorrer de horas ou dias. Mas depois de muito tempo de
exposição constante ao barulho, o próprio sistema auditivo entra em
fadiga. As células ciliadas – receptores sensoriais do sistema
auditivo – vão morrendo e, como não são repostas pelo organismo, a
audição vai diminuindo de forma lenta, mas progressiva. A perda
auditiva é definitiva e pode se agravar ao longo dos anos”, afirma a
fonoaudióloga Isabela Carvalho, da Telex Soluções Auditivas,
que complementa: “A perda de audição depende tanto da potência do som
quanto do tempo de exposição ao ruído; quanto maior, pior para o sistema
auditivo”.
Para aqueles que têm o hábito de frequentar estádios de futebol, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, recomenda que mantenham uma distância mínima de 10 metros de aglomerações barulhentas. No caso das crianças, os cuidados devem ser redobrados. O barulho em excesso pode trazer irritação, choro e elas podem sair do estádio com zumbido nos ouvidos, sem que os pais percebam.
De acordo com normas reguladoras de segurança e saúde do Ministério do Trabalho, um indivíduo exposto a uma intensidade de som de 115 decibéis, por apenas sete minutos, já pode sofrer danos à audição. A exposição prolongada ao som alto, por anos seguidos, pode levar a diversos graus de perda auditiva, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa.
Há ainda os torcedores que costumam soltar fogos e rojões dentro ou ao redor dos estádios, ou mesmo em outros locais de concentração, para comemorar a vitória do time. O alerta para eles é ainda maior. A manipulação desses artefatos pode causar, além de queimaduras, danos irreversíveis à audição. Um caso emblemático foi o da torcedora Greice Gomes, 25 anos, que ficou surda quando um rojão explodiu ao seu lado na Arena do Grêmio (RS), em 2013. Na hora do estouro, com a audição comprometida, Greice levou as mãos ao ouvido enquanto o namorado, Guilherme Costa, pedia socorro aos seguranças do estádio.
“Quanto mais próximo alguém estiver dos fogos, maior a probabilidade de ter sua audição afetada. É preciso muito cuidado, inclusive para não ter os tímpanos perfurados”, alerta a fonoaudióloga da Telex.
Para aqueles que têm o hábito de frequentar estádios de futebol, Isabela Carvalho, que é especialista em audiologia, recomenda que mantenham uma distância mínima de 10 metros de aglomerações barulhentas. No caso das crianças, os cuidados devem ser redobrados. O barulho em excesso pode trazer irritação, choro e elas podem sair do estádio com zumbido nos ouvidos, sem que os pais percebam.
De acordo com normas reguladoras de segurança e saúde do Ministério do Trabalho, um indivíduo exposto a uma intensidade de som de 115 decibéis, por apenas sete minutos, já pode sofrer danos à audição. A exposição prolongada ao som alto, por anos seguidos, pode levar a diversos graus de perda auditiva, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa.
Há ainda os torcedores que costumam soltar fogos e rojões dentro ou ao redor dos estádios, ou mesmo em outros locais de concentração, para comemorar a vitória do time. O alerta para eles é ainda maior. A manipulação desses artefatos pode causar, além de queimaduras, danos irreversíveis à audição. Um caso emblemático foi o da torcedora Greice Gomes, 25 anos, que ficou surda quando um rojão explodiu ao seu lado na Arena do Grêmio (RS), em 2013. Na hora do estouro, com a audição comprometida, Greice levou as mãos ao ouvido enquanto o namorado, Guilherme Costa, pedia socorro aos seguranças do estádio.
“Quanto mais próximo alguém estiver dos fogos, maior a probabilidade de ter sua audição afetada. É preciso muito cuidado, inclusive para não ter os tímpanos perfurados”, alerta a fonoaudióloga da Telex.
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