O mau hálito é um problema sofrido por quatro em cada dez brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA).
Para aproveitar que amanhã (13 de abril) é comemorado o Dia do Beijo, a farmacêutica da rede de farmácias Extrafarma, Camila Oliveira, apresenta as principais causas da halitose e como combate-la.
Da boca para fora: o que o mau hálito indica e como combatê-lo
Fique atento aos sinais do corpo e não deixe o mau hálito atrapalhar seu Dia do Beijo
Quatro
em cada dez brasileiros sofrem com o mau hálito, de acordo com a
Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Ao contrário do que muitos
imaginam, a halitose não está apenas ligada a distúrbios estomacais.
Em cerca de 90 a 95% dos casos, o transtorno vem da própria cavidade
bucal, afetada por desordens salivares, acúmulo de placas bacterianas ou
outras doenças da boca que precisam ser tratadas.
Camila
Oliveira, farmacêutica da rede de farmácias Extrafarma, apresenta as
principais causas do mau hálito e como combater cada um deles antes do
Dia do Beijo, comemorado no dia 13 de abril.
Falha na higiene bucal
A
falta de cuidado com a higiene bucal é um dos principais estímulos para
o surgimento do mau hálito. Quando restos de alimento se acumulam entre
os dentes, na língua e na gengiva, bactérias que já existem
na boca naturalmente dissolvem as partículas de alimento e liberam
substâncias com forte odor. Na língua, as bactérias se depositam e
formam uma camada branca, chamada de saburra lingual, geradora do mau
cheiro. Quando não tratadas, as cáries podem atingir
a polpa e provocar a putrefação de tecidos, o que também libera um odor
muito desagradável. Por isso, uma boa escovação e o uso regular do fio
dental e de raspadores de língua são ações essenciais para combater a
ação dessas bactérias.
Diminuição na produção de saliva
A
famosa boca seca é mais um ambiente propício para o surgimento do mau
hálito. Isso porque a saliva é considerada o melhor enxaguante bucal que
existe, ajudando a remover resíduos de alimentos da boca.
Para evitar quadros como esse, recomenda-se a ingestão frequente de
água, sobretudo quando ocorre a utilização de medicamentos e após
ingerir muita bebida alcóolica. É preciso ficar atento, pois o cigarro e
a respiração pela boca também colaboram para a redução
da produção de saliva.
Falta de alimentação
Ficar
horas sem comer colabora para o surgimento da halitose da fome ou
hipoglicemia. Nesses casos, o odor que sai da boca tem característica
metálica em função da quebra de gorduras, quando o organismo
não tem mais carboidrato e começa a quebrar ácidos graxos. Pessoas
adeptas de jejuns prolongados podem evitar a halitose bebendo bastante
água e chás. Para manter uma boa salivação, é indicada também a ingestão
de alimentos fibrosos, como a maçã e a cenoura,
e uma boa mastigação.
“As
recomendações para evitar o mau hálito no dia a dia são simples, como
beber água com frequência e higienizar corretamente a boca, utilizando o
fio dental, em seguida, o raspador de língua e, por último,
realizando a escovação. Fique atento aos enxaguantes bucais, preferindo
os produtos sem álcool na composição”, diz a farmacêutica. “Se mesmo
assim o odor desagradável persistir, o ideal é procurar um profissional
da saúde para investigar o caso e iniciar um
tratamento, pois o mau hálito pode denunciar problemas mais sérios no
organismo”, completa.
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