OGBON, “sabedoria” em Iorubá, é o nome do supercomputador mais potente do país, inaugurado na manhã desta segunda-feira (11) no Centro de Supercomputação do Senai Cimatec, em Salvador. Fruto de parceria entre o Cimatec e a Petrobrás, o novo equipamento tem foco em pesquisa aplicada nas áreas de Geofísica, Geologia, Engenharia de Reservatórios e outros setores estratégicos de óleo e gás. Seu poder de processamento permitirá acelerar a tomada de decisões, visando solucionar problemas complexos com significativa redução de tempo de trabalho e custos.
De acordo com o Secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, a vinda do OGBON para a Bahia é motivo de muita alegria e, ao mesmo tempo, o cumprimento de uma etapa importante, que é a questão da ciência e tecnologia para promover a formação, o desenvolvimento e a ligação com a atividade econômica. “Fico extremamente satisfeito em ver que este é um computador de maior capacidade, um dos poucos no mundo e único no Brasil. Então esta é uma estrutura para dar suporte ao desafio que nós temos para adiante que é formar pessoas, estabelecer aqui um novo marco, e é esse tripé importante que faz hoje a estrutura Cimatec na Bahia: formar, desenvolver e fazer a ligação com a indústria, aplicando aquilo que nós pesquisamos, aquilo que nós desenvolvemos, para que isso possa chegar cada vez mais na vida das pessoas”, ressaltou Pinheiro.
Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro, o trabalho realizado pela Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), através do Senai Cimatec, diferencia a Bahia e o ecossistema de ciência, Tecnologia e Inovação do estado. Esse trabalho, segundo a secretária, “traz um qualificador para esse ambiente, qualificando a produção do conhecimento, o desenvolvimento de tecnologia e o que é muito importante para todos nós, a transformação do conhecimento produzido, da tecnologia desenvolvida em inovação, seja para o setor público, para o setor privado, para os setores produtivos e que efetivamente repercuta em qualidade de vida para a nossa população e em desenvolvimento sustentável”, declara.
O OGBON tem capacidade de processamento de 1.605 PFlops, é composto por 78 nós de computação GPU (total de 312 placas aceleradoras GPU V100 NVLink) e 27 nós de processamento (204 TeraFlops com processadores Intel Cascade Lake).
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