Seja bem-vindo. Hoje é

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Black Friday: como não cair em golpes de phishising



 Black Friday: advogada orienta como não cair em golpes de phishising


Crimes digitais crescem na temporada de ofertas; saiba como identificar fraudes e aproveitar descontos com segurança.


São Paulo, 26 de novembro de 2024: O último fim de semana de novembro é aguardado com grande expectativa tanto pelos consumidores, ansiosos por descontos, como pelos varejistas em busca de impulsionar as vendas. Mas, além das ofertas, o evento traz também desafios que merecem atenção, como é o caso do phishing. “É uma tentativa de enganar pessoas para obter informações confidenciais, como senhas, números de cartão de crédito, dados bancários ou outras informações pessoais sensíveis”, explica Manuela Silva, especialista em Direito Digital do PG Advogados. 


Esse tipo de golpe acontece quando a pessoa clica em link falso ou adulterado e acaba fornecendo informações pessoais ou baixando um vírus no aparelho. Os golpistas geralmente se passam por entidades confiáveis, como bancos, empresas de tecnologia ou até mesmo colegas de trabalho para induzir as vítimas a compartilhar dados ou realizar ações que beneficiem os criminosos. “Agora, cresceu também o número de sites e redes sociais falsos que funcionam como ‘iscas’, ofertando promoções a fim de garantir o clique do consumidor”, alerta Manuela Silva. 


Segundo o relatório Spam e phishing divulgado em 2023, da empresa de segurança Kaspersky, o Brasil é o país que mais sofre ataques de phishing pelo WhatsApp. Já quando o assunto são os e-mails, fica em quarto lugar. Os compradores de produtos online são os principais alvos dos crimes. 


O alerta é para links suspeitos, enviados em grupos de conversas ou por mensagem privada, com ofertas mirabolantes ou com valores muito abaixo do mercado. “Para se proteger, jamais forneça códigos de segurança ou senhas por mensagens ou ligações para estranhos e evite comprar de sites desconhecidos ou por redes sociais de empresas que só aparecem nessas datas, sem histórico de publicações e interatividade com clientes”, pondera. 


De acordo com um estudo realizado em parceria com Bling, Tray, Melhor Envio e Opinion Box, os consumidores consideram os canais digitais dos varejistas como a principal fonte de pesquisa de ofertas. Do total dos entrevistados, 57% apontam esses sites e redes sociais como os mais relevantes para se obter informações sobre descontos. Outros meios utilizados incluem perfis nas redes sociais focados em promoções (24%), e-mails promocionais (37%), sites de comparação de preços (25%), grupos no WhatsApp voltados para descontos (20%), influenciadores digitais (18%) e informativos no WhatsApp das lojas (17%). 



 Como se prevenir 


"Golpistas se aproveitam da popularidade das redes sociais na Black Friday para criar perfis falsos com ofertas irresistíveis. Sempre confira informações no recurso 'Sobre esta conta' no Instagram, verificando a data de criação e os nomes de usuários anteriores. Perfis recentes e com pouca interação geralmente são sinais de fraude," explica Manuela Silva. 


A especialista do PG Advogados também orienta como checar os sites: “Antes de realizar qualquer compra, é fundamental verificar se o site é seguro. Analise se o endereço começa com 'https://' e observe se há um cadeado ao lado do link. Além disso, pesquisar a reputação da loja em plataformas como o Procon ou consumidor.gov.br pode evitar surpresas desagradáveis", sinaliza. 


 A Black Friday é uma excelente oportunidade para economizar, mas é também um momento propício para fraudes digitais. O consumidor deve priorizar compras em lojas confiáveis e evitar fornecer dados sensíveis por mensagens ou ligações, protegendo suas informações e evitando prejuízos financeiros. 


 Como funciona o phishing? 


 ·       E-mails ou mensagens falsas: Os golpistas enviam e-mails, mensagens de texto ou links maliciosos que parecem legítimos. 


·       Links fraudulentos: Esses e-mails ou mensagens direcionam para sites falsos que imitam páginas reais. 


·       Captura de informações: Quando a vítima insere seus dados nesses sites, os criminosos os capturam para usá-los de forma indevida.

 


 Exemplos de phishing: 


·       Um e-mail que parece ser do seu banco, pedindo para "atualizar informações de conta". 


·       Uma mensagem dizendo que você ganhou um prêmio e deve clicar em um link para resgatá-lo.


·       Um aviso urgente de "problemas na sua conta" para induzir você a fornecer informações rapidamente. 


·       Páginas-iscas com promoções imperdíveis, que o fazem clicar e preencher dados.




0 comentários :

 
SALVADOR NOTÍCIAS
Todos os direitos reservados desde 2000-2024 / Salvador - Bahia / . Contato: redacao@salvadornoticias.com
- Topo ↑