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domingo, 8 de dezembro de 2024

Suplementação alimentar oferece riscos à saúde?



Nutricionista do CEJAM destaca a importância de buscar orientação profissional antes de iniciar o consumo de produtos dessa categoria


Em um mundo cada vez mais obcecado pela perfeição física e pelo bem-estar, a suplementação alimentar tem conquistado mais adeptos. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), pelo menos uma pessoa em 59% das famílias brasileiras inclui suplementos em sua dieta.


Esses produtos ajudam a potencializar a nutrição do corpo, suprindo necessidades específicas do organismo que a alimentação, sozinha, pode não ser capaz de atender.


Hoje, o mercado oferece diferentes vitaminas e minerais, que podem ser encontrados em forma de comprimidos, cápsulas, pós ou líquidos. No entanto, o uso inadequado deles pode acarretar riscos prejudiciais à saúde. É o que alerta Ana Carolina Leite de Morais, nutricionista da UBS Jardim Aracati, gerenciada pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.


“Muitas vezes, as pessoas não têm pleno conhecimento do que contém em cada frasco ou não levam em consideração a concentração recomendada para consumo. Essa prática pode levar a um risco aumentado de toxicidade, impactos para a saúde e, até mesmo, à possibilidade de não atingir o objetivo específico desejado.”


Quando consumidos de forma imprudente e em doses excessivas, muitos suplementos podem provocar interações medicamentosas prejudiciais. Além disso, pacientes com condições pré-existentes, como problemas renais ou hepáticos, podem ter essas complicações agravadas.


A nutricionista destaca que, de forma geral, os efeitos colaterais comuns dos suplementos incluem náuseas, vômitos, dor abdominal e dor de cabeça, além de toxicidade.


"O consumo excessivo de vitamina A, por exemplo, pode causar dores de cabeça e turvação de visão, enquanto altas doses de ferro podem resultar em constipação e dores abdominais. O excesso de vitamina D pode elevar o nível de cálcio no organismo e o excesso de magnésio pode causar fraqueza muscular ", explica.


No seu dia a dia profissional, Ana Carolina relata que os suplementos mais procurados são de caráter proteicos, como creatina e whey, ômega 3, multivitamínicos e colágeno. Especificamente para os amantes de academia, que utilizam whey e creatina sem as devidas orientações, também existem malefícios.


“O uso inadequado desses suplementos pode agravar condições de insuficiência renal crônica ou causar sobrecarga. Muitas pessoas tendem a consumir de forma autônoma, sem ter conhecimento dessa informação”, enfatiza.


Por isso, a decisão de consumir qualquer tipo de suplemento não deve ser tomada de forma impulsiva ou sem indicação profissional. Na teoria, é preciso fazer uma visita ao médico ou nutricionista antes de ingerir qualquer produto da categoria.


"No consultório, realizamos uma análise para entender o objetivo do paciente, seu estilo de vida e rotina alimentar. Também solicitamos exames laboratoriais. Após esse processo, entendemos se faz sentido suplementar e elaboramos um plano alimentar com a dosagem adequada para o organismo daquela pessoa. Essa é a maneira correta e segura de começar a usar suplementos alimentares", finaliza a especialista.


Sobre o CEJAM   


O CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Itu, Santos, São Roque, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.


A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.


O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.


No ano de 2024, a organização lança a campanha "366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável", reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).


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