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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo

 

Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo: Consumo abusivo de álcool pode potencializar depressão e ansiedade 


 Segundo psicóloga, há uma grande necessidade de fortalecer as ações de cuidado na saúde mental e desmistificação do preconceito que impedem as pessoas de buscarem ajuda 



Crédito: Divulgação


Alcoolismo ou dependência de álcool é uma doença crônica e multifatorial; e é um dos transtornos mentais mais comuns relacionados ao consumo de bebida alcoólica. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o problema envolve um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de álcool. Para chamar atenção a esse tema de saúde pública, o dia 20 de fevereiro é marcado pela conscientização sobre os danos e doenças que o consumo excessivo de drogas e bebidas alcoólicas pode causar.   


“É muito comum as pessoas fazerem uso do álcool como uma espécie de remédio, como uma estratégia para alívio da tristeza e ansiedade. De fato, por ser uma droga depressora do sistema nervoso central, pode trazer um alívio imediato”, afirma a psicóloga, especialista em Saúde Mental e Substâncias Psicoativas e professora do curso de Psicologia do Centro Universitário UniFG, Miriã Lima. 


Estudos apresentam fatores referentes à hereditariedade no abuso de álcool, bem como os fatores físicos, de desenvolvimento, psicossociais e comportamentais relacionados ao uso da bebida por jovens.  


Segundo a psicóloga, é de suma importância que todos fiquem atentos aos sinais mais evidentes do consumo exagerado de álcool, que estão descritos na Classificação Internacional de Doenças (CID-10): desejo forte ou senso de compulsão para consumir a substância; dificuldade em controlar o comportamento de consumir o álcool; estado de abstinência diante da falta da substância; aumento de doses; evidência de tolerância; abandono progressivo de prazeres alternativos em favor do uso do álcool; persistência do uso mesmo diante de prejuízos vivenciados tanto na saúde, como nas relações familiares e no trabalho.  


“O uso abusivo e contínuo é muito prejudicial e pode trazer maiores comprometimentos para saúde mental, potencializando a depressão, ansiedade e até mesmo aumentar o risco de suicídio. A saúde mental requer cuidados para além de um alívio imediato. Isso mostra a necessidade de fortalecer as ações de cuidado na saúde mental e desmistificação do preconceito que impedem as pessoas de buscarem ajuda”, pontua a especialista.   


Lima chama a atenção para o fato de que o consumo de álcool tem se iniciado cada vez mais cedo, o que contribui para a gravidade do problema de saúde pública. “Vale ressaltar que os estudantes universitários estão vulneráveis ao aumento do consumo de álcool. Diante dessa realidade, o tema precisa ser mais discutido nos espaços universitários e nas políticas públicas visando a implementação de programas de prevenção, guiados por evidências científicas nos diversos contextos. Precisamos unir esforços para a busca de modelos de proteção e produção de saúde, reconhecimento do sujeito que faz uso enquanto pessoa, e na desmistificação dos estigmas associados ao consumo”, finaliza a professora da UniFG. 




Sobre a UniFG 


Com 20 anos de história completados em 8 de novembro de 2022, a UniFG desenvolve ensino, pesquisa e extensão através dos seus mais de 30 cursos de graduação ofertados nas cidades baianas de Guanambi e Brumado. Dona de conceito institucional máximo (nota 5) no Ministério da Educação (MEC), a UniFG é responsável pela formação de milhares de profissionais em diversas áreas do conhecimento. 


Em 2020, a UniFG se integrou ao maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, que tem mais de 300 mil alunos e quase 20 anos de história. Em 2022, a instituição inaugurou um novo campus em Brumado e lá iniciou as atividades do primeiro curso de Medicina da região. Alunos de Medicina dos municípios em que a UniFG atua ainda contam com a Inspirali, um dos principais players de educação continuada na área médica do país. 


Atualmente, o centro universitário tem 18 cursos com notas 4 ou 5 na avaliaçao do MEC, entre eles, Direito, Estética e Cosmética e Odontologia, estes, que obtiveram nota máxima do órgão. Em 2022, recebeu 45 estrelas (distrituídas em 14 cursos) na edição do Guia da Faculdade, plataforma que avalia cursos de ensino superior país afora. Desde 2012 recebe o selo de instituição socialmente responsável, concedido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), que reconhece instituições que promovem projetos sociais nas áreas de saúde, educação, cultura e meio ambiente, entre outros. 


   

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