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(Imagem: Isac Nóbrega/PR/Agência Brasil) |
Donald Trump tentou batizar a data em que anunciou suas tarifas comerciais para todo o planeta de “Dia da Libertação”, alegando que os Estados Unidos vinham sendo “saqueados” por nações “amigas e inimigas”. Para a revista britânica The Economist, o nome mais apropriado para a ocasião seria “Dia da Ruína”.
Segundo o veículo, o anúncio das novas taxas, feito na véspera por Trump, representa “o erro econômico mais profundo, prejudicial e desnecessário da Era Moderna”. Um erro comparável ao desastre histórico da Grande Depressão – abalo econômico global que teve origem nos Estados Unidos, em 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York.
De acordo com a revista, a guerra comercial do presidente americano é sustentada por premissas falsas. Ao afirmar que o déficit comercial enfraquece o país, Trump ignora que isso reflete uma escolha doméstica na qual os americanos consomem mais do que produzem. As tarifas, dessa forma, não trarão trilhões de dólares para o país, como o republicano garantiu no Rose Garden, na Casa Branca, em seu discurso.
Na verdade, as medidas encarecerão os produtos que os americanos importam, além de reduzirem a competitividade da indústria dos EUA e de distorcerem as cadeias globais. (Economist)
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