Anvisa proíbe mais três azeites e total chega a nove; veja quais são

 A Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, proibiu a comercialização de três tipos de azeite. A Anvisa alega que os azeites não obtiveram os resultados requeridos nos testes físico-químicos, possuem origem incerta e possuem CNPJ cancelado, inexistente ou com inconsistências nos dados cadastrais. 

As autoridades locais confiscarão os produtos, e os consumidores não devem manuseá-los nem ingeri-los. As três marcas banidas se juntam à relação de seis azeites irregulares divulgada pela Anvisa no último dia 26 de maio. 

No total, são nove. De acordo com a Anvisa, as companhias embaladoras mencionadas nos rótulos estão suspensas devido a inconsistências no registro da Receita Federal, o que implica que a origem é um mistério. "Por serem alimentos de procedência incerta, a agência esclareceu que não pode garantir a qualidade ou a composição dos produtos." A Anvisa tem divulgado diversas ações relacionadas a azeites. A iniciativa surge da detecção de produtos ilegais pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), encarregado da categorização e registro de empresas que produzem óleos vegetais. 

Com base nesses dados, a agência estabeleceu a proibição e a recolha dos produtos. Por exemplo, os azeites proibidos neste mês foram examinados no ano passado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desqualificados pelo Mapa por não cumprirem os critérios de qualidade estabelecidos na Instrução Normativa no 01/2012, que define as diretrizes para a produção do alimento. "Os testes indicaram a existência de outros óleos vegetais não identificados na composição dos azeites, prejudicando a qualidade e a segurança dos produtos", informou o ministério naquele período. De acordo com as resoluções, as infrações resultam em produtos corrompidos, adulterados, falsificados, modificados ou danificados. 

Portanto, a venda, distribuição, produção, importação, publicidade e uso desses azeites estão suspensos, com todos os lotes sendo removidos dos mercados. Conforme a Anvisa, a comercialização desses produtos constitui uma infração sanitária. Portanto, as empresas precisam separar as unidades disponíveis e informar isso à Vigilância Sanitária local, para que esta possa adotar as ações necessárias. Instruções para a compra de azeite O azeite é um dos alimentos mais falsificados globalmente. Para prevenir fraudes durante a compra, o Mapa propõe algumas precauções: 

Sempre desconfie de preços inferiores à média; Se possível, verifique se a empresa possui registro no ministério; Consulte a relação de produtos irregulares já apreendidos em operações do Mapa; Evite comprar azeite em saquinhos; Preste atenção à data de validade e aos ingredientes presentes; Escolha produtos com a data de fabricação mais recente. Adicionalmente, podemos ajudar denunciando rótulos enganosos. Por exemplo, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) realiza avaliações e reclamações sobre produtos que contêm informações enganosas ou abusivas. Também é possível apresentar uma reclamação ao Procon.