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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Doenças do coração continuam como as principais causas de morte

 


Doenças do coração continuam como as principais causas de morte no mundo e muitas delas podem ser drasticamente evitadas


No Dia do Cardiologista, especialista do Hospital Cardiológico Costantini reforça a importância do diagnóstico precoce e do cuidado integral para prevenir doenças cardiovasculares


As doenças cardiovasculares seguem liderando as causas de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que a cada 90 segundos uma pessoa morra em decorrência de alguma cardiopatia. Apesar da gravidade dos números, a própria OMS aponta que 80% dessas mortes poderiam ser evitadas com hábitos preventivos, acompanhamento regular e tratamento adequado.


Em alusão ao Dia do Cardiologista, celebrado em 14 de agosto, especialistas voltam a chamar a atenção para os riscos da negligência e para a importância do check-up cardiológico como ferramenta de diagnóstico precoce e cuidado ampliado. O alerta é da cardiologista Dra. Bianca Maria Prezepiorski, médica do Hospital Cardiológico Costantini e diretora de Governança da instituição.


“O coração é um órgão sensível a múltiplos fatores: genéticos, ambientais e comportamentais. Ao cuidar apenas quando há sintomas, perde-se a oportunidade de intervir antes que a doença se instale. O acompanhamento preventivo permite avaliar com mais profundidade o funcionamento do sistema cardiovascular e suas conexões com outros órgãos e condições clínicas”, explica a médica.


Os diferenciais de um Check-up cardiológico


O check-up cardiológico considera fatores como hereditariedade, tabagismo, rotina alimentar, qualidade do sono, estresse, funcionamento renal, presença de diabetes, condições pulmonares, entre outros elementos. Isso se deve à característica multifatorial das doenças cardíacas, que muitas vezes se desenvolvem de forma silenciosa.


“Quando analisamos o coração, não podemos limitar a avaliação ao órgão em si. Precisamos entender o contexto do paciente, o conjunto de hábitos e as condições associadas que podem indicar riscos futuros. Por isso, o cardiologista trabalha com uma visão integral”, detalha Dra. Bianca.


Prevenção deve começar cedo


A médica também destaca que a atenção à saúde do coração deve começar ainda na gestação, com o adequado acompanhamento pré-natal e o controle de fatores de risco por parte da gestante. “Condições como pressão alta, diabetes gestacional e dislipidemia materna, por exemplo, podem influenciar o risco cardiovascular do bebê e da própria mãe no futuro”, afirma.


A partir da infância e juventude, os hábitos de vida passam a ter papel central. Atividade física, alimentação balanceada, controle do estresse e acompanhamento médico regular são apontados como práticas essenciais para a manutenção da saúde cardíaca ao longo da vida.


O alerta para além da data


O Dia do Cardiologista reforça uma mensagem que precisa ser constante: a de que a saúde do coração exige atenção contínua e não apenas em situações de emergência. A negligência, aliada à crença de que é preciso esperar por sintomas para buscar ajuda, contribui para o agravamento de quadros que poderiam ser tratados precocemente.


“Cuidar da saúde cardíaca deve ser entendido como um ato de responsabilidade individual. É também uma forma de garantir qualidade de vida e longevidade com autonomia. O diagnóstico precoce ainda é a melhor forma de prevenção”, destaca Dra. Bianca.


Check-up cardiológico, a melhor forma de prevenção


O check-up cardiológico é estruturado para investigar de forma aprofundada o funcionamento do sistema cardiovascular.  Ao contrário da percepção mais comum, de que apenas alguns exames laboratoriais bastam para assegurar o bom estado de saúde, o check-up com o cardiologista investiga os fatores de risco e as condições associadas. Ou seja, ele acaba sendo mais completo e varia conforme idade, histórico familiar e fatores clínicos individuais.


Alguns exames são considerados basilares na avaliação cardiológica:


Eletrocardiograma (ECG): Registra a atividade elétrica do coração e permite identificar alterações no ritmo cardíaco, além de infartos prévios.

Ecocardiograma: Exame de imagem que utiliza ultrassom para avaliar a anatomia do coração, função dos ventrículos, válvulas e fluxo sanguíneo.

Teste ergométrico (ou teste de esforço): Avalia a resposta do coração ao exercício físico, útil para investigar dores no peito e o desempenho cardiovascular.

Mapa 24h (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial): Mede a pressão arterial ao longo de 24 horas, identificando picos de hipertensão que não aparecem em consultas comuns.

Holter 24h: Registra a atividade elétrica do coração de forma contínua durante 24 horas para detectar arritmias silenciosas.

Exames laboratoriais: Incluem avaliação de colesterol total e frações (LDL, HDL), triglicerídeos, glicemia, função renal e, quando necessário, marcadores inflamatórios e hormonais.

Avaliação clínica detalhada: Inclui anamnese completa, histórico familiar, análise de estilo de vida (alimentação, sedentarismo, tabagismo, estresse), e exame físico.

“Não é apenas a somatória dos exames que importa, mas a interpretação clínica integrada. Um check-up cardiológico é também uma oportunidade de orientação, de escuta ativa e de construção de uma conduta de saúde a longo prazo”, conclui a cardiologista Dra. Bianca Maria Prezepiorski.

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