Pesquisa traça perfil das solteiras: 4 em cada 10 buscam romance com apoio financeiro
Hipergamia é o relacionamento em que as mulheres solteiras da Geração Z têm mais interesse; levantamento aponta também que 83% delas querem estar casadas até 2035
Mais de 80% das jovens brasileiras solteiras querem perder esse estado civil até 2035. É o que aponta uma pesquisa do site de relacionamento MeuPatrocínio, em parceria com o Instituto QualiBest, realizada com mulheres da Geração Z de todo o país. Ao serem questionadas como se imaginam daqui a dez anos, 53% afirmaram que querem estar casadas e com filhos; 13% preferem se ver casadas sem filhos; e 17% vislumbram uma união estável.
Segundo o especialista em relacionamento do MeuPatrocínio Caio Bittencourt, a perspectiva de compromisso, no entanto, não necessariamente se traduz em uma busca desenfreada pelo amor. “As mulheres estão cada vez mais reconhecendo seu valor e sabem o que merecem. Elas só vão se casar se de fato valer muito a pena, tem que estar dentro dos ideias dela”, pondera.
Entre esses ideais que determinam a escolha de um parceiro, a mesma pesquisa revelou que “ser gentil” é o fator mais relevante para 70% das entrevistadas solteiras. Outra característica fundamental é que o homem proporcione segurança emocional, o que foi apontado por 45% das jovens. Já a estabilidade financeira foi escolhida por 35% delas. Nessa questão, cada respondente marcava três alternativas que melhor descrevessem “quais são as principais características que você busca em um relacionamento”.
Solteiras querem romance com apoio financeiro
A pesquisa do MeuPatrocínio avaliou, ainda, qual o tipo de relacionamento moderno que mais desperta o desejo das jovens solteiras. A hipergamia, também conhecida como relacionamento Sugar, teve a maioria dos votos: 42% delas afirmaram ter algum tipo de interesse nesse modelo de romance, que prevê apoio financeiro.
No contexto da hipergamia feminina, a mulher sente atração por homens que tenham um poder socioeconômico superior ao seu. Para se relacionar afetivamente, ela busca alguém que seja mais rico e influente na sociedade e que possa apoiá-la financeiramente. Segundo a plataforma responsável pela pesquisa, que é também a pioneira desse nicho no Brasil, o apoio de um Sugar Daddy consiste, em geral, em financiar estudos, arcar com viagens e experiências de luxo e até estabelecer um network que contribua com a vida profissional da parceira:
“O Sugar Daddy desfruta de um estilo de vida luxuoso e entende a importância de oferecer o mesmo, ele sente prazer em ver sua parceira prosperar tanto na vida pessoal quanto na profissional. Já a Sugar Baby busca parceria afetiva com alguém que seja bem-sucedido e maduro e goste de patrocinar experiências e aprendizados para ela. Para algumas, o apoio emocional e o compartilhamento de experiências de vida são tão importantes quanto os aspectos financeiros”, explica Caio Bittencourt, do MeuPatrocínio.
Voltada para esse perfil de relacionamento, a própria plataforma registra números expressivos que mostram o alto nível de interesse pela hipergamia: são 16 milhões de pessoas cadastradas no MeuPatrocínio, o que torna o site de relacionamento Sugar o maior da América Latina. Apenas em 2024, mais de 900 mil se inscreveram como Sugar Babies, enquanto 215 mil homens ingressaram no site como Sugar Daddies.
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