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terça-feira, 23 de setembro de 2025

Orforgliprona é mais eficaz que semaglutida oral na perda de peso

Freepik


 Estudo mostra que orforgliprona é mais eficaz que semaglutida oral na perda de peso


Um ensaio clínico de Fase 3, realizado ao longo de 52 semanas, avaliou a eficácia e a segurança da orforgliprona em comparação com a semaglutida oral no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade. O estudo comparou diferentes doses dos medicamentos (12 mg e 36 mg de orforgliprona; 7 mg e 14 mg de semaglutida oral) e demonstrou que a orforgliprona proporcionou resultados superiores tanto no controle glicêmico quanto na redução do peso corporal.


A orforgliprona é um agonista do GLP-1, mas com uma diferença importante: trata-se de um agonista não peptídico, o que evita a degradação pelo ácido gástrico e permite uma absorção mais simples e eficiente. “Isso faz com que a medicação possa ser tomada por via oral sem a necessidade de jejum, ao contrário da semaglutida oral, que exige restrições para garantir sua absorção”, explica a endocrinologista Dra. Maria Edna de Melo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).


Os resultados mostraram que pacientes tratados com orforgliprona perderam, em média, 6,7% do peso corporal na dose de 12 mg e 9,2% na dose de 36 mg, contra 3,7% e 5,3% entre aqueles que receberam semaglutida oral. Isso representa uma perda de peso relativa até 73,6% maior. Além disso, a orforgliprona apresentou benefícios adicionais em fatores de risco cardiovascular, como redução do colesterol não-HDL, da pressão arterial sistólica e dos triglicerídeos, além de uma queda significativa da hemoglobina glicada, próxima a dois pontos percentuais.


Os efeitos adversos mais comuns observados no estudo foram semelhantes aos de outros análogos de GLP-1, como náuseas e alterações gastrointestinais.


Segundo a especialista, o novo medicamento pode representar uma mudança importante no acesso a esse tipo de tratamento. “A orforgliprona é promissora por ser de uso simples, de mais fácil produção e sem necessidade de refrigeração, o que facilita a produção e a distribuição. No entanto, ainda será necessário aguardar sua aprovação regulatória, a comercialização e, futuramente, a concorrência no mercado para garantir maior acessibilidade à população”, afirma a Dra. Maria Edna.


 


 SBEM-SP


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