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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Hospital SR faz campanha em alusão ao Dia Nacional da Psoríase

Hospital São Rafael faz campanha em alusão ao Dia Nacional da Psoríase. 


Doença não contagiosa afeta de 1 a 3% da população e é mais comum em pessoas com pele clara. 

Descamação na pele, manchas e até mesmo caspas severas no couro cabeludo são alguns dos indícios da instalação de um quadro de psoríase – doença inflamatória, não contagiosa e com incidência genética de 40% dos casos. O que muitos não sabem é que apesar de não ter cura, a doença tem tratamento , e em alguns casos o paciente pode ficar longos períodos em estado de remissão, ou seja, sem os sintomas. Para alertar as pessoas sobre a existência da psoríase e as formas de tratamento, o Hospital São Rafael, realiza ao longo dessa semana, uma campanha de orientação em alusão ao Dia Mundial da Psoríase, lembrado nesta quarta-feira (29). 

Serão disponibilizados materiais educativos sobre a doença, contendo informações sobre diagnóstico, principais causas, sintomas e formas de tratamento. No ambulatório da unidade hospitalar, localizado no 2º andar, os pacientes poderão esclarecer dúvidas com um dermatologista, que ficará à disposição das 10h30 às 12h, do dia 29. 

Segundo a dermatologista, Maria Clara Gordiano, essa foi a forma encontrada pelo Hospital na tentativa de diminuir o preconceito das pessoas com relação à psoríase. Pelo menos 2,5% das pessoas que procuram consultórios de dermatologia possuem a doença, que ocupa a 10ª colocação na lista dos motivos desses agendamentos – dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “A psoríase atinge de 1 a 3% da população, mas não é contagiosa como acreditam. Tem baixa mortalidade, mas há grande impacto na qualidade de vida dos portadores. Acredito que a divulgação da doença seja muito importante para a diminuição deste preconceito”, destacou a especialista.



Diagnóstico x Tratamento



O diagnóstico da psoríase é simples. Como a doença tem início na pele, a constatação da doença pode ser feita pelo dermatologista, através de exame clínico e, em raros casos, é preciso fazer biópsia – retirada de fragmento da pele para análise. Exames de sangue podem ser solicitados para verificar doenças associadas como: diabetes, aumento das triglicérides e do colesterol. 

As lesões na pele ficam visíveis em locais como couro cabeludo, braços, cotovelos, coxas e joelhos. Também podem aparecer nas mãos, pés, e nas unhas e causar artrite. Além da predisposição genética, a doença pode ser desencadeada ainda por estresse, infecções, traumas físicos e psicológicos e por efeito colateral de medicamentos. O tabagismo e uso de substâncias alcoólicas também são agravantes.    

O aparecimento dos sintomas geralmente ocorre antes entre os 20 e  30 e entre os 50 e 60 anos, acometendo crianças raramente (em 15%). Segundo a Maria Clara Gordiano, pessoas com tonalidade de pele mais clara estão mais propícias à doença. O tratamento varia, de acordo com a gravidade de cada caso e, na maioria deles, pode ser feito através do uso de pomadas e cremes. Nos casos moderados aos graves, pode ser feita a fototerapia (banho de luz) e uso de medicamentos sistêmicos, tanto via oral como injetáveis. A hidratação da pele também é importante para a melhora. 

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