As equipes que estiveram na região em que caiu o Airbus 320 da Germanwings na terça-feira disseram que os resgates estão sendo dificultados pelo fato de a aeronave ter se desintegrado em vários pedaços menores.
"Tudo foi pulverizado, não tem nada identificável. Não vemos nada, não podemos nem distinguir um avião", afirma o tenente Eric Sapet, do grupo de montanha dos bombeiros dos Alpes-Marítimos.
Segundo Sapet, há apenas alguns destroços de maior tamanho, entre eles o trem de pouso.
As complicadas operações de busca foram retomadas nesta quarta-feira. O avião caiu em uma área íngreme a 2.000 metros de altura nos Alpes franceses, com acesso muito difícil.
Tudo isso deve dificultar a recuperação e identificação dos corpos - todas as 150 pessoas que estavam a bordo do voo 4U 9525, que ia de Barcelona para Dusseldorf, na Alemanha, morreram.
A polícia disse que as buscas devem durar pelo menos uma semana - e a operação para repatriar os corpos deve demorar ainda mais.
Policiais militares e bombeiros especializados em montanhas foram levados ao local da queda de helicóptero e estão trabalhando para deixar a área mais segura para que médicos legistas e especialistas em acidentes aéreos possam iniciar seus trabalhos.
"A prioridade é garantir a segurança do local do acidente para que os investigadores possam vir em seguida", afirmou Pierre-Henry Brandet, porta-voz do Ministério do Interior.
Um "quartel-general" das operações foi montado no vilarejo de Seyne-les-Alpes, a 10 quilômetros do local da catástrofe. (Último Segundo)
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