Reunião buscará soluções para problemas de esgotamento que comprometem o Parque em Rede Pedra de Xangô e a APA Municipal Vale do Assis Valente
Nesta quinta-feira (09) moradores e comunidades de Candomblé do bairro de Cajazeiras recebem os técnicos da Embasa para discutirem juntos sobre as soluções para os diversos problemas de esgotamento sanitários da região. A reunião está dentro dos eventos previstos no Projeto Parque em Rede e APA Municipal: o parque que queremos, apoiado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da Promotoria de Habitação e Urbanismo. O autor é a Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan Malembá, mais conhecida como Terreiro Mutalombo Yê Kaiongo. Maio é o mês da mata atlântica e o parque é um dos poucos remanescentes da cidade de Salvador.
A reunião acontece a partir das 9h no Terreiro Ilê Axé Tokeji Lodemim, “Entre os assuntos em pauta, estão temas como as lagoas de estabilização, as estações de lodo e baias que estão provocando danos ambientais à toda a região, que tem 62 nascentes seriamente impactadas com esse descuido com o meio ambiente”, atesta o Babalorixá Jeferson Silva, o Mutá Imê, responsável pelo Terreiro Mutalombo Yê Kaiongo.
A reunião contará ainda com os membros do Grupo de Trabalho da Implantação do Parque em Rede da APA Municipal e a equipe técnica do projeto apoiado pelo MP. Entre eles, a autora da pesquisa de mestrado intitulada “Pedra de Xangô: um lugar sagrado afro-brasileiro na cidade de Salvador”, a advogada, doutoranda e mestra em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-UFBA) Maria Alice Pereira da Silva.
A pesquisadora explica que as comunidades de terreiro lutam há anos pela valorização da área da Pedra de Xangô, o que resultou na criação do Parque em Rede Pedra de Xangô, da APA Municipal Vale do Assis Valente no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador (PDDU) e seu tombamento como patrimônio cultural. Também foi possível o desenvolvimento dos estudos para o reconhecimento do monumento rochoso como geossítio de importância cultural e relevância nacional pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Mas para Maria Alice, ainda há muito o que fazer.
“Precisamos que os entes públicos em todas as suas esferas – municipal, estadual e federal – dialoguem e se envolvam na preservação e gestão deste patrimônio. A Pedra de Xangô, além de patrimônio sagrado, está dentro de uma APA, que diz respeito a assuntos como meio ambiente, flora, fauna, educação ambiental, então, na hora em que todos se envolvem, as pessoas preservam, cuidam, acolhem, não depredam, têm pertencimento”, analisa ela.
Nesta quinta-feira (09) moradores e comunidades de Candomblé do bairro de Cajazeiras recebem os técnicos da Embasa para discutirem juntos sobre as soluções para os diversos problemas de esgotamento sanitários da região. A reunião está dentro dos eventos previstos no Projeto Parque em Rede e APA Municipal: o parque que queremos, apoiado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da Promotoria de Habitação e Urbanismo. O autor é a Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan Malembá, mais conhecida como Terreiro Mutalombo Yê Kaiongo. Maio é o mês da mata atlântica e o parque é um dos poucos remanescentes da cidade de Salvador.
A reunião acontece a partir das 9h no Terreiro Ilê Axé Tokeji Lodemim, “Entre os assuntos em pauta, estão temas como as lagoas de estabilização, as estações de lodo e baias que estão provocando danos ambientais à toda a região, que tem 62 nascentes seriamente impactadas com esse descuido com o meio ambiente”, atesta o Babalorixá Jeferson Silva, o Mutá Imê, responsável pelo Terreiro Mutalombo Yê Kaiongo.
A reunião contará ainda com os membros do Grupo de Trabalho da Implantação do Parque em Rede da APA Municipal e a equipe técnica do projeto apoiado pelo MP. Entre eles, a autora da pesquisa de mestrado intitulada “Pedra de Xangô: um lugar sagrado afro-brasileiro na cidade de Salvador”, a advogada, doutoranda e mestra em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-UFBA) Maria Alice Pereira da Silva.
A pesquisadora explica que as comunidades de terreiro lutam há anos pela valorização da área da Pedra de Xangô, o que resultou na criação do Parque em Rede Pedra de Xangô, da APA Municipal Vale do Assis Valente no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município de Salvador (PDDU) e seu tombamento como patrimônio cultural. Também foi possível o desenvolvimento dos estudos para o reconhecimento do monumento rochoso como geossítio de importância cultural e relevância nacional pela CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Mas para Maria Alice, ainda há muito o que fazer.
“Precisamos que os entes públicos em todas as suas esferas – municipal, estadual e federal – dialoguem e se envolvam na preservação e gestão deste patrimônio. A Pedra de Xangô, além de patrimônio sagrado, está dentro de uma APA, que diz respeito a assuntos como meio ambiente, flora, fauna, educação ambiental, então, na hora em que todos se envolvem, as pessoas preservam, cuidam, acolhem, não depredam, têm pertencimento”, analisa ela.
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