Reiteradas queixas de mau atendimento e descumprimento das escalas médicas na Unidade de Emergência Mãe Hilda, no Curuzu, em Salvador, foram apuradas pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que decidiu realizar intervenção na unidade.
Esta condição nefasta, que estava sendo combatida ativamente pela diretora geral da unidade, Queila Araújo, tem gerado retaliação por parte desses profissionais, com ameaças sucessivas de paralisação e assédio moral contra a diretora, tornando o ambiente de trabalho insustentável. A unidade é referência para atendimento pediátrico e clínico.
É lamentável que o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed) seja conivente com a prática de o profissional receber por 24 horas e trabalhar apenas 12 horas. Isso é lesivo ao Estado e, sobretudo, ao contribuinte.
O poder público não compactua com esse tipo de atitude e fará uma intervenção na unidade, substituindo todos os profissionais envolvidos, bem como renovará o quadro diretivo da unidade a fim de reestabelecer um ambiente de convívio harmonioso entre colaboradores e a comunidade.
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